28/08/2024 às 13h35min - Atualizada em 29/08/2024 às 08h04min

A homeopatia e a infância

Terapeuta explica como e desde quando o tratamento homeopático pode auxiliar no mundo infantil

AS
Comunicação Priscila Tissi
Para começar essa conversa, é importante que reforcemos a informação de que a homeopatia é um tratamento natural, que não tem efeito rebote, nem colateral e que pode ser usado por qualquer pessoa, em qualquer idade, em qualquer fase da sua vida. Sendo assim, a terapeuta Priscila Tissi afirma que ela pode ajudar no desenvolvimento da criança, em todas as suas fases.
A especialista explica que, desde a gestação uma mãe pode se cuidar e cuidar do bebê, através do acompanhamento homeopático. “Algo interessante para que a gente comente é o aspecto do temperamento, por exemplo. Alguns temperamentos já nascem com a criança, fazem parte de sua personalidade, e isso vem sendo formado já na gestação”, destaca ela. Essa ideia exposta por Priscila foi proposta por Rudolf Steiner e é conhecida, dentro da antroposofia. Steiner desenvolveu a teoria dos quatro temperamentos, baseada em conceitos antigos, como os humores de Hipócrates, e acreditava que esses temperamentos são inatos e influenciam o comportamento e a personalidade desde o nascimento.
A terapeuta acredita que o momento gestacional interfere no temperamento/personalidade da criança e que, por isso é ideal a gestante se cuidar, para o bebê não se alimentar de algumas emoções como medo, depressão, ansiedade. “Por isso, desde esse momento, a mãe pode fazer uso de homeopatia, cuidando de sua saúde emocional e, posteriormente até no aumento da produção de leite, entre tantas outros benefícios”, destaca a profissional.
Priscila conta também que o tratamento pode ser um auxiliar no afastamento provocado pela volta ao trabalho dessa mãe, fortalecendo o desenvolvimento emocional desse bebê, durante os novos ciclos. Ela procura sempre enfatizar que a homeopatia age diretamente no sintoma, na pessoa e, nesse sentido, afirma que alguns bebês, que não conseguem reagir bem aos estímulos, podem também ser beneficiados por ela. “À medida que o crescimento da criança avança e ela não evolui em algumas fases, como girar, rolar, sentar, engatinhar e, um pouco mais à frente, a boa fala, comunicação, é possível sim optar pela homeopatia como complemento e com bastante sucesso”, explica.
A profissional destaca que não é necessário nenhum diagnóstico para que se inicie o tratamento, tendo em vista de que se trata de uma terapia complementar, assim como várias outras terapias importantes para o desenvolvimento dessa criança. O trabalho, segundo ela, não vai tratar o diagnóstico, ele vai cuidar dessa criança e dos pequenos detalhes em relação ao seu desenvolvimento. “A terapia homeopática não é igual para todo mundo. Eu posso receber cinco crianças, filhos únicos e que foram para a creche com um ano de idade. São cinco histórias aparentemente iguais e essas cinco crianças têm dificuldade na fala. Então, aparentemente, poderiam ser cinco seres com necessidades iguais, mas na hora de fazer a identificação do tratamento, elas são completamente diferentes, porque cada serzinho, cada criança tem detalhes importantes e individuais”, detalha Priscila.
 Para concluir, a especialista afirma que, embora seja um tratamento complementar individualizado e que não precise esperar um diagnóstico, é imprescindível que o adulto responsável entenda e perceba a importância dessa terapia nada invasiva e que não traz absolutamente nenhum malefício para a vida dessa criança.
 

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AMANDA MARIA SILVEIRA
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