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23/04/2024 às 17h07min - Atualizada em 24/04/2024 às 00h13min

Abril azul: Psicóloga aborda a importância da conscientização sobre o autismo

Especialista destaca como a fisioterapia auxilia na restauração da amplitude de movimento e no fortalecimento muscular

Deiwerson Damasceno
Divulgação

O mês de abril é marcado pelo Dia Mundial da Conscientização, celebrado anualmente desde 2007 em 02 de abril – data foi instituída pela ONU;

Psicóloga avalia que a conscientização social sobre o tema é uma forma de promover a inclusão e romper estereótipos
 
O mês de abril é marcado pelo Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007 com o objetivo promover informações relevantes para a sociedade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que vão desde como identificar os primeiros sinais, diagnóstico, intervenções, modelo de tratamento clínico e principalmente sobre a importância da inclusão.

No estado gaúcho, segundo dados da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Faders), instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a partir da
 pesquisa Características da População com Autismo no RS, há uma distribuição demográfica variada no RS, com uma predominância masculina significativa, correspondendo a 75,09% dos casos.

No contexto da educação, a grande maioria das pessoas com autismo está frequentando algum nível de escolarização, com 16.789 (79,17%) indivíduos em idade escolar efetivamente matriculados em instituições educacionais. Por outro lado, 4.418 (20,83%) não frequentam nenhum nível de escolarização, sendo que 190 (4,3%) estão na faixa etária esperada para estudar em algum nível do Ensino Fundamental, e 155 (3,51%) se encontram na faixa indicada para frequentar algum nível do Ensino Médio.
 

Mas o que é o autismo e qual a importância da conscientização sobre o tema? A psicóloga Luana Galleano Mello, coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera de Porto Alegre, explica que o TEA se caracteriza como um processo do neurodesenvolvimento que envolve principalmente aspectos da cognição social. Para a especialista, ampliar o estudo sobre a população e repassar informações científicas e éticas, traz uma conscientização social, fator que contribui para quebrar paradigmas e facilitar a inclusão.
 

“A conscientização sobre o tema é fundamental para romper estereótipos. Promover estudos, levantamentos e falar tecnicamente sobre autismo são iniciativas que contribuem significativamente para inclusão social. As pessoas no espectro do autismo têm habilidades, potencialidades e talentos diversos, mas infelizmente, muitas vezes, são subestimados ou não compreendidos pela sociedade”, avalia.
 

Luana ressalta ainda que essa compreensão de o que é o autismo contribui para a criação de uma sociedade mais justa, inclusiva e compassiva, onde todos os indivíduos, independentemente de sua condição neurodiversa, tenham direitos iguais.
 

“Não apenas a celebração da data anualmente, mas pesquisas sobre autismo nos oportuniza a refletir enquanto sociedade, no intuito de criarmos, cada vez mais, ambientes que valorizem, estimulem e incluam com qualidade as pessoas que estão dentro do espectro. Desde intervenções terapêuticas até ajustes no ambiente escolar e de trabalho, a compreensão das necessidades garante que todos recebam o apoio necessário para alcançar o seu pleno potencial”, ressalta.
 

De acordo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM V), o TEA se caracteriza por déficits persistentes na comunicação social e interação social em diferentes contextos, assim como a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades. Além disso, pode apresentar atrasos em marcos importantes do desenvolvimento e as características aparecem nos primeiros anos de vida. Ainda de acordo com o DSM V, o autismo é classificado por níveis de suporte necessários para o desenvolvimento do sujeito, já que cada sujeito é único e precisa de uma avaliação baseada em suas necessidades específicas.
 
Sobre a Anhanguera 
Fundada em 1994, a Anhanguera faz parte da vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho, em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Em 2023, passou a ser a principal marca de ensino superior da Cogna Educação, com o processo de unificação das instituições, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno.
A instituição ampliou seu portfólio, disponibilizando novas opções para cursos Livres; preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos.
Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 112 unidades próprias e 1.398 polos em todo o país. A instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais.
Acesse o site e o blog para mais informações.

 
Assessoria de Imprensa
Deiwerson Damasceno
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