Convidado do podcast Denílson Show, Grafite destaca: “Tem torcedor do Corinthians que me agradece pelos gols de 2004”

CARLOS ALESSANDRO SILVA
14/10/2025 16h33 - Atualizado há 7 horas

Convidado do podcast Denílson Show, Grafite destaca: “Tem torcedor do Corinthians que me agradece pelos gols
Divulgação
Campeão da Libertadores pelo São Paulo e ídolo da torcida do Santa Cruz, o ex-jogador Grafite foi o convidado da última segunda-feira (13) do podcast Denílson Show. Com apresentação do ex-atleta Denílson e do jornalista Chico Garcia, o atual comentarista do Grupo Globo falou bastante sobre sua carreira.

Natural de São Paulo, Grafite vendeu saco de lixo até os 22 anos. O primeiro contrato profissional foi quem mudou a vida do jogador.


“Eu sempre tive o sonho de ser jogador e fiz vários testes, mas desde os 14 anos eu já vendia saco de lixo para ajudar em casa. O tempo foi passando até que em 2000 apareceu o time do Campo Limpo Paulista, que passei no teste e no dia seguinte estava assinando o meu primeiro contrato. Eu virei profissional com 22 anos e nunca passei pela base”, explicou o convidado.

Do Campo Limpo Paulista, o ex-atacante partiu para a Matonense, passou pela Ferroviária até chegar no Santa Cruz, clube em que o comentarista tem status de ídolo: “Eu chego no Santa Cruz em 2000 e lá senti falta da base. Quando o Muricy Ramalho chega lá, eu estava na lista de dispensa e ele disse: “Meu time é o negão e mais 10”. Ele foi muito importante na minha carreira e naquele momento tudo começa a decolar, os gols aparecem e as boas atuações também”, declarou o entrevistado.

Com uma passagem de oito meses pelo futebol da Coreia do Sul, Grafite retornou para o Brasil e foi um dos destaques do Goiás no ano de 2003. As boas atuações chamaram a atenção de grandes equipes, como Santos, Bahia, Fluminense e São Paulo.

O destino foi o Morumbi, mas o ex-atacante confidenciou que quase foi parar na Vila Belmiro: “Meu pai é santista, o time tinha Robinho e Diego voando e falei para o meu empresário dar preferência ao Santos. Eles desceram para a Baixada e tomaram uma canseira do presidente. Aí o Juvenal estava ligando e desde a infância eu era Tricolor, com isso fui para o São Paulo”, comentou o atual comentarista.

No São Paulo, o artilheiro foi campeão Paulista, Mundial e da Libertadores, mas um fato marcante também ficou na memória do torcedor. “Era um elenco novo, mas chegamos na semi do Paulista de 2004 e nesse campeonato tem aquela partida contra a Juventus, que o torcedor falava: “Você salvou o Corinthians”. A torcida começa a pegar no meu pé, mas depois os números melhoraram e tudo sai como planejado”, disse Grafite que ainda declarou: “Tem vezes que chego na Capital e o torcedor corintiano me agradece”, comentou.

Integrante do grupo que disputou a Copa do Mundo de 2010, o entrevistado também explicou sobre um comentário durante a Copa que deixou o técnico Dunga irritado na época. “No jogo contra Portugal, ele me chama e fala para jogar pelos lados. Na partida, eu acabo fazendo uma jogada pelo meio e quase consigo uma assistência, mas ele ficou bravo por entrar nessa posição. Quando chegamos na apresentação, o Dunga vira e fala para os jogadores cumprirem o que ele pede, e eu já sabia que a fala era para mim. Depois disso, ele ficou puto com a parada que eu disse sobre o Adriano e não joguei mais na Copa. Não sei se não botou fé, mas não tenho nenhum ressentimento e agradeço muito ao Dunga”, finalizou Grafite.


 

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CARLOS ALESSANDRO REGO DA SILVA
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