A visão de uma Shark: os erros mais comuns que empreendedores cometem em seus pitchs

Alexandra Casoni dá dicas de como aumentar suas chances de “chegar lá”

DEBORA FARIAS
10/10/2025 15h55 - Atualizado há 3 horas

A visão de uma Shark: os erros mais comuns que empreendedores cometem em seus pitchs
Divulgação

Na maratona para conquistar investidores para um novo negócio, todos os empreendedores e startups sabem que apresentar o pitch é a grande vitrine de suas ideias e execução, mas também um dos maiores desafios. Para a investidora e empresária Alexandra Casoni, mentora reconhecida por sua atuação como “Shark” e com mais de 20 anos de experiência de mercado, muitos projetos promissores ficam pelo caminho não por falta de potencial, mas por erros básicos evitáveis na hora da apresentação. 

Segundo Alexandra, seja por ausência de dados concretos do negócio, falta de storytelling, ou até nervosismo, os equívocos mais comuns são:

  • Não dizer o essencial sobre o negócio e perder um tempo precioso com detalhes técnicos de pouca relevância: ter clareza sobre o problema que sua empresa se propõe a resolver e como fará isso em escala, com o seu diferencial estratégico, dá ao investidor a segurança de que você entende o impacto real do seu negócio.
     
  • Focar apenas no produto/serviço a ser vendido e suas funcionalidades: muitos empreendedores e startups não apresentam dados que comprovam a demanda que pretendem atender. Pior ainda, há quem exagere em um otimismo sem embasamento, gerando desconfiança no investidor. Margem, valuation, custos, projeções e a forma como o investimento será utilizado precisam estar na ponta da língua.
     
  • Subestimar a importância de ter um bom time de projeto: ideias podem ser boas, mas em geral precisam de ajustes e os investidores olham se o time por trás da execução é capaz de aprender rápido, se adaptar e pivotar.
     
  • Falta de uma narrativa que envolva: Nem só de números vive o pitch. É preciso contar ao investidor uma história que alinhe problema, solução, impacto e futuro, mas que o conecte emocionalmente, para que ele também conheça e acredite no seu propósito, de forma clara e objetiva

“Quando avalio um pitch, observo, principalmente, esses pontos-chave citados, que para mim são essenciais. Empreendedores e startups precisam manter em mente que o pitch não é sobre impressionar com frases de efeito, mas sobre transmitir clareza, propósito e capacidade de execução. O investidor precisa sair da apresentação pensando: eles sabem exatamente para onde querem ir e como chegar lá”, afirma Alexandra.

Ao longo de seus mais de 20 anos de trajetória no mundo dos negócios, Alexandra Casoni é empresária, investidora e Shark, formada em Nutrição, técnica em Engenharia de Alimentos e com mais de 18 formações técnicas. Casoni também atua em seu programa de educação para mulheres líderes, o Club A, com um faturamento que já soma mais de 2 bilhões sob gestão de suas mentoradas, e esse ano foi escolhida como Embaixadora Audi do Brasil, reforçando sua imagem como referência em alta performance. Além disso, a executiva é fundadora e sócia da Farmácia Semealle e investidora da Linhahum, ambas voltadas para o segmento de saúde e bem-estar. Recentemente, anunciou a fundação de seu novo HUB de negócios, o TransforMar, que ficará sediado na cidade de Ribeirão Preto e contará com espaços para pesquisas, estudos, auditório e networking voltado para saúde e educação.


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DEBORA FARIAS DA SILVA
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