Dia Nacional da Leitura: um convite para fortalecer laços e expandir horizontes

Celebrado desde 2009 após o governo sancionar a Lei N° 11.899, instituindo a data comemorativa que quer incentivar à leitura. A Editora Mostarda tem lançamentos que estimulam a imaginação e levam a reflexão.

CáSSIA CUNHA
09/10/2025 17h54 - Atualizado há 7 horas

Dia Nacional da Leitura: um convite para fortalecer laços e expandir horizontes
Créditos: AI
O Dia Nacional da Leitura, celebrado no próximo domingo (12/10), reforça que o poder transformador dos livros vai muito além da sala de aula. A leitura é uma ferramenta essencial no desenvolvimento infantil, estimulando a criatividade, fortalecendo os vínculos familiares e ampliando o repertório cultural das crianças.

A Editora Mostarda se destaca com um catálogo de livros que servem como pontes para novos mundos, incentivando a imaginação e a descoberta. Em um cotidiano cada vez mais digital, a leitura se apresenta como uma atividade enriquecedora, capaz de proporcionar momentos de diversão, relaxamento e, principalmente, de conexão entre pais e filhos. Educadores e especialistas em desenvolvimento infantil são unânimes ao recomendar o contato com os livros como uma prática diária. Manter o hábito de leitura ativo é fundamental para o desenvolvimento contínuo das crianças.


A influência da família é um fator determinante para a formação de novos leitores, como aponta a pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil". O incentivo dentro de casa é o primeiro passo para despertar o gosto pela leitura. Autoridades no assunto reforçam a importância da participação ativa de pais e cuidadores, seja por meio de sessões de leitura compartilhada, visitas a bibliotecas ou simplesmente pela oferta de uma variedade de livros em casa.
 
Além de aprimorar a fluência verbal e a capacidade de interpretação, o hábito da leitura contribui para o desenvolvimento da empatia, da criatividade e do senso crítico. Para tornar essa experiência ainda mais atrativa, editoras como a Mostarda investem em títulos com narrativas envolventes, ilustrações cativantes e personagens com os quais as crianças se identificam. O convite é para que a leitura seja uma atividade leve, prazerosa e acessível, transformando o ato de ler em um momento de alegria e cumplicidade em família.

O livro Proteus e a Mudança Climática: O Grande Problema retrata uma enchente que atinge o bairro de Gabi, Titi e Gê. Nesse momento, surge Proteus, uma salamandra falante e centenária que, mesmo sem enxergar com os olhos, vê com o coração. Ao lado das crianças, ele revela que a Terra está doente e que por trás dos desastres ambientais está Hélio Musgo, um empresário poderoso que se aproveita de discursos “verdes” para mascarar sua destruição.
Juntos, os quatro embarcam em uma jornada de coragem, descobertas e ação para proteger o planeta. Misturando humor, afeto e informação científica acessível, Proteus e a Mudança Climática: O Grande Problema transforma a luta contra a mudança climática em uma aventura emocionante que convida leitores de todas as idades a participar dessa missão urgente.
 
Sobre o autor Gustavo Gumiero
Sociólogo que analisa criticamente as questões contemporâneas com foco em pesquisas sobre mudança climática. Doutor em Sociologia pela Unicamp, Gumiero já teve mais de 250 artigos publicados por jornais brasileiros e escreveu seis livros, entre os quais Pandemia no Brasil. Fatos, falhas e… atos (2022) e Gritos da Guerra. O Conflito Rússia-Ucrânia na voz das mulheres que sofrem (2023), ambos publicados pela Editora Mostarda.
 
Sobre o ilustrador Ronald Martins
É ilustrador e formado em Desenho Industrial. Ilustrou livros didáticos para editoras como FTD, Editora Porto (Portugal), Casa Publicadora Brasileira – CPB, Editora Moderna, Editora Leya, os livros infantis para autores independentes O lápis cor da pele do menino marrom, de Ana Paula Marini, Mamãe já foi criança, de Ana Menta, De onde vem o pintinho e Juba de leão, de Marismar Borém para a Editora Cora, além de histórias em quadrinhos e cartilhas institucionais para diversas entidades e empresas.
 
Autor(a): Gustavo Gumiero
Ilustrador(a): Ronald Martins
ISBN: 978-65-5268-023-5
Páginas: 80

O livro Clarice Vê Estrelas, de autoria de Letícia Pires e ilustrações de Kammal João, ganhou uma nova edição após 13 anos pela Editora Mostarda. Na história, em meio à chegada de um novo bebê, Clarice, uma menina preta de quase oito anos, vê sua rotina virar de cabeça para baixo.

Sentindo-se deslocada e invisível, ela encontra refúgio em um livro mágico que a leva ao fantástico Circo Aquarius — um lugar onde todas as diferenças brilham. Lá, Clarice embarca em uma jornada de autodescoberta e empatia, aprendendo a lidar com suas emoções, enfrentar o racismo e entender o valor da diversidade. 

São muitas as histórias dentro desta história. Clarice tem um nome, mas poderia ter vários e leva em si um pouco do que todos são e acreditam durante a infância. Afinal, quem já não sonhou com um universo mágico onde pudesse se refugiar? Um conto sensível e poderoso sobre pertencimento, autoestima e inclusão.
 
Sobre a Autora – Letícia Pires
Na infância, queria ser astronauta; um dia, descobriu que na Lua não tinha chocolate. Ouviu Beatles, Bossa e muito Oswaldo Montenegro. Seu pai a fez personagem de HQ, sua mãe a ensinou a ler com quatro anos. Filha do meio, passa horas no cinema. Lamenta não ter lido todos os livros, mas escuta as canções.
 
Sobre o Ilustrador – Kammal João
No dia 7 de junho de 1988, veio a ser gente. Hoje está formado em Comunicação visual pela PUC-Rio. De tudo que tem por aí, gosta de olhar pro céu, andar devagarinho e tem medo da rotina. Desenhar continua o ajudando a redescobrir o mundo, aprendendo a olhar com olhos grandes as coisas pequeninas.
 
Autora: Letícia Pires
Ilustrações: Kammal João
No. de Páginas: 64
ISBN: 978-65-5268-021-1
 
Arara-Açu: Quando a arara voa, todo mundo fica ali olhando o espetáculo que é. Um dia, um curumim curioso correu atrás de uma arara e perguntou seu nome. E assim, a partir da curiosidade desse curumim e de sua vontade de ver a alegria de sua aldeia, hoje sabemos a origem do cocar indígena para os povos Tabajara.
Sobre a autora


Auritha Tabajara nasceu em Ipueiras, Ceará. É escritora e contadora de histórias, autora de Arara-Açu. Dentro do seu repertório, têm destaque os contos que remetem às tradições do povo Tabajara, feito de conhecimentos transmitidos por sua avó. O nome Auritha significa pedra de luz. Auritha é a primeira mulher indígena a publicar livros de cordel no Brasil. Seus escritos foram publicados em inglês e alemão.

Autora: Auritha Tabajara
Ilustradora: Sabrina Mascarenhas
Formato e paginação: 16 x 23 – 32 páginas

Máscaras do Poder - A Origem: Segundo as lendas, as máscaras surgiram na África, berço da humanidade, e carregam consigo um legado espiritual e ancestral que precisa ser protegido.
Cada máscara possui um poder único, conectado diretamente a entidades da mitologia africana. Aqueles escolhidos para usá-las precisam estar preparados para enfrentar grandes desafios — e talvez um conflito maior do que imaginam.

A HQ propõe não só uma aventura gráfica, mas também uma valorização da cultura afro-brasileira e africana, apresentando referências mitológicas que raramente ganham espaço em histórias em quadrinhos tradicionais.
 
Sobre o autor
Márcio Roberto do Carmo é formado em Marketing e atua há quase 30 anos com cultura e quadrinhos. Fundador do projeto Comic City, dedica-se à valorização de produções independentes e da literatura gráfica como ferramenta de transformação e identidade cultural.

Sobre o ilustrador
Carlos Gritti é designer gráfico, crossmedia e diagramador sênior. Atua como ilustrador de HQs com forte inspiração afrofuturista. Um de seus principais trabalhos é o Almanaque Kitembo 2k22, antologia com histórias que celebram a estética e espiritualidade africana em narrativas de ficção.
Com Máscaras do Poder, a Editora Mostarda amplia seu catálogo com uma obra que é, ao mesmo tempo, entretenimento e reflexão. A HQ já está disponível em pré-venda no site da editora e em eventos de cultura pop e literatura negra por todo o Brasil.

Autor: Marcio Roberto do Carmo
lustrador: Carlos Gritti
ISBN: 978-65-80942-52-7
Formato e paginação: 18 x 27,5 cm e 64 páginas 

Meu Pé de África: Meu pé de África apresenta a ancestralidade que carrega uma enorme árvore africana: o Baobá. Akan é um curioso menino que busca saber de onde vem a África: “Ela é grande? Tem o que lá? Tem cores? Tem mar?”.
As respostas dessas preciosas perguntas vêm por meio dos ensinamentos de Mãe Fayola e da árvore no seu quintal. Admirando o Baobá, o menino vai descobrir o cheiro, as cores, a cultura, a beleza e a força do continente africano. O livro mostra como a natureza está relacionada com a história e a cultura que nos cerca.

Autor(a): Marcos Cajé
Ilustrador(a): Leonardo Malavazzi
Formato e paginação: 20 x 20 x 0,4 cm 24 páginas
 

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CASSIA DA SILVA CUNHA
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