Investigadores da 1ª Delegacia de Investigações sobre Roubo e Furto de Veículos (Divecar) descobriram que o suspeito usava dois imóveis para armazenar e distribuir os produtos. O homem comercializava garrafas, tampas, rótulos, caixas para embalagem e também selos falsificados de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que eram colados nos recipientes, para que parecessem legítimos.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que ele fornecia itens para falsificadores por todo o estado, principalmente no interior paulista. As investigações revelaram que o suspeito comandava uma rede composta por diversas pessoas, que ficavam incumbidas das tarefas em uma cadeia de produção, do preenchimento das garrafas à identificação das bebidas com os rótulos copiados.
Segundo a Secretaria da Saúde, o estado já contabiliza 102 casos de intoxicação por metanol, entre investigados e confirmados. Ao todo, 11 já foram confirmados, sendo que um deles resultou em morte, na capital.
"Outros 91 casos ainda estão investigados, sendo oito óbitos – cinco na capital, dois em São Bernardo do Campo e um em Cajuru. Até agora, dez estabelecimentos foram interditados após fiscalizações, sendo oito com inscrições estaduais suspensas. São 30 pessoas presas por conta de adulteração de bebidas desde o início do ano", acrescenta a pasta em nota.
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