Flacidez pós-emagrecimento: dermatologista explica quais procedimentos estéticos podem ajudar

Presidente da SBD-PR destaca a importância da avaliação médica para definir a melhor abordagem

GEZIANE DIOSTI
30/09/2025 14h23 - Atualizado há 2 horas

Flacidez pós-emagrecimento: dermatologista explica quais procedimentos estéticos podem ajudar
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O emagrecimento, especialmente quando marcado por uma perda de peso significativa - seja após cirurgia bariátrica ou pelo uso de análogos do GLP-1, medicamentos cada vez mais comuns no tratamento da obesidade — pode deixar marcas visíveis na pele em forma de flacidez e excesso de tecido, tanto no rosto quanto no corpo.

 

Segundo a dermatologista Lauren Morais, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Paraná (SBD-PR), este é um dos principais desafios enfrentados por pacientes que perderam peso de forma expressiva.

“A pele é um órgão elástico, mas sua capacidade de retração tem um limite. Quando há perda de peso rápida ou muito acentuada, seja com cirurgia ou medicamentos, é comum que a pele não consiga acompanhar essa redução, resultando em excesso de tecido e flacidez”, explica a especialista.

Principais áreas afetadas

A flacidez pós-emagrecimento pode atingir diferentes regiões:

- Corpo: abdômen, braços, coxas e glúteos.

- Face: bochechas, contorno mandibular e região do pescoço, que podem apresentar perda

de sustentação e queda da pele.

A intensidade do problema varia de acordo com fatores como idade, genética, qualidade da

pele e velocidade da perda de peso.

 

Tratamentos para a flacidez corporal e facial

A Dra. Lauren reforça que não existe uma solução única: o tratamento ideal depende do grau de flacidez, da área a ser tratada e das características individuais de cada paciente. Entre os principais procedimentos não cirúrgicos estão:

Bioestimuladores de colágeno (ácido polilático e hidroxiapatita de cálcio): substâncias injetáveis que estimulam os fibroblastos a produzirem novas fibras de colágeno, melhorando a firmeza da pele.

Ultrassom microfocado: atua em diferentes profundidades da pele, promovendo efeito lifting no rosto e também apresentando resultados muito interessantes em áreas corporais, como abdômen e braços.

Radiofrequência: melhora a circulação local e estimula o colágeno, sendo indicada para casos leves a moderados.

Fios de Sustentação (PDO): inseridos na pele para efeito de tração imediato e estímulo de colágeno, com bons resultados em áreas faciais como mandíbula e bochechas.

 

Quando optar pela associação de tratamentos?

Em casos de flacidez mais acentuada, a combinação de técnicas costuma trazer os melhores resultados.

“Os bioestimuladores dão densidade à pele, enquanto o ultrassom microfocado promove efeito lifting. Essa associação permite tratar múltiplas camadas da pele, tanto do rosto quanto do corpo, garantindo resultados mais naturais e duradouros”, detalha a presidente da SBD-PR.

Nos casos em que há excesso de pele muito significativo, pode haver indicação cirúrgica, como a abdominoplastia ou lifting facial.

 

Prevenção é fundamental

Durante o processo de emagrecimento, algumas medidas ajudam a prevenir ou minimizar a flacidez:

- manter a pele hidratada;

- praticar exercícios que fortaleçam a musculatura;

- evitar perda de peso muito rápida;

- contar com acompanhamento médico regular.

 

“Com uma avaliação médica adequada, conseguimos personalizar os protocolos para devolver firmeza à pele e melhorar a autoestima do paciente”, finaliza a Dra. Lauren.


 

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