Os minimercados autônomos vêm se consolidando como uma das principais inovações do varejo brasileiro. Segundo dados da AMLabs Ventures, empresa especializada em softwares de gestão e meios de pagamento, o setor já movimenta cerca de R$3 bilhões no Brasil, com forte presença em condomínios residenciais e ambientes corporativos.
Como funcionam os minimercados autônomos
O modelo opera 24 horas por dia, sem a necessidade de atendentes, e se apoia em tecnologia e confiança do consumidor. O cliente acessa o espaço, escolhe os produtos, faz a leitura dos itens e conclui a compra de forma digital, utilizando carteiras digitais, cartões ou PIX.
Com estruturas compactas e adaptáveis a pequenos espaços — como halls de entrada, áreas comuns de prédios ou salas corporativas — esses mercados oferecem desde snacks, bebidas e refeições rápidas até produtos de higiene pessoal, facilitando a rotina de quem busca conveniência.
Crescimento impulsionado pela pandemia
Durante a pandemia, os minimercados autônomos ganharam força como alternativa ao varejo tradicional, impulsionados pela demanda por soluções sem contato e pela busca por praticidade. Desde então, a expansão tem sido acelerada, atraindo empreendedores e investidores em busca de negócios escaláveis.
Mr. Mart aposta em tecnologia e expansão
Um dos exemplos dessa tendência é a Mr. Mart, rede que oferece soluções completas de minimercados autônomos. A marca aposta em monitoramento remoto e sistemas de pagamento digitais para garantir a operação contínua e a boa experiência do consumidor.
Além disso, a empresa trabalha com um modelo de licenciamento, que permite expandir rapidamente sem a complexidade da franquia tradicional. Nesse formato, o empreendedor tem acesso à tecnologia, à marca e ao suporte operacional da rede, mantendo maior flexibilidade na gestão do negócio.
Segundo a Mr. Mart, a escalabilidade desse modelo e a baixa necessidade de mão de obra direta tornam os minimercados autônomos uma oportunidade de investimento alinhada ao futuro do varejo.
Perspectivas para o setor
O sucesso desse tipo de negócio depende de fatores como a escolha de pontos estratégicos, a adequação do mix de produtos ao perfil local e a eficiência dos sistemas de controle.
A tendência, no entanto, é de que os minimercados autônomos se tornem cada vez mais presentes no cotidiano urbano, unindo conveniência, tecnologia e consumo consciente.
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MARCUS ANTONIO LOPES DE SANTANA JUNIOR
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