O evento, organizado pela Associação Latino Americana de Arte e Cultura, é gratuito e traz apresentações de músicas tradicionais e contemporâneas, danças populares e performances. As expressões artísticas que serão apresentadas no festival representam patrimônios culturais registrados em seus países de origem.
"Mais do que um encontro artístico, o festival é uma celebração da memória e da resistência. Cada música e cada dança carregam séculos de história, reafirmando a identidade de povos originários, comunidades latino-americanas, caribenhas e africanas. Os artistas participantes são guardiões de ritmos e tradições que atravessam gerações, preservando a cultura como território de luta, pertencimento e transformação”, explica Tania Bernuy, ativista pelos direitos humanos e produtora cultural do festival.
Para Tania, o Brasil já tem a contribuição da cultura indígena e afrodescendente, como a capoeira, o samba, o axé. Por ser um país tão grande, com essa riqueza muito particular de cada estado, a própria integração cultural brasileira traz uma falta de compreensão na sua magnitude.
“É muito necessário que sejam feitos debates sobre esta questão da integração regional para fortalecer um reconhecimento pleno do indivíduo como dotado de sua própria cultura e enriquecer a própria etnia para transpassar as futuras gerações”.
O festival ocorrerá na Praça das Flores, no bairro República.
Segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre 2017 e 2022, o estado de São Paulo recebeu 736 mil imigrantes, mesmo tendo registrado pela primeira vez um saldo migratório negativo.
A cidade conta com uma população estrangeira diversificada, sendo os países de origem com maior índice migratório a Bolívia (mais de 15 mil pessoas) e a Venezuela (mais de 14 mil pessoas).
*Estagiário sob supervisão de Eduardo Corrêa
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