Na rotina de Facilities, nem sempre os maiores prejuízos vêm de problemas evidentes. Muitas vezes, o impacto financeiro se origina de situações invisíveis, como pequenas falhas de manutenção, inspeções incompletas e atrasos em substituições de peças, que se acumulam ao longo do tempo. Esses “riscos silenciosos” passam despercebidos até que provoquem paradas inesperadas ou despesas emergenciais significativas.
No Brasil, um estudo da Associação Brasileira de Facilities (ABRAFAC) aponta que falhas em manutenção preditiva e preventiva podem elevar os custos operacionais em até 15% ao ano, especialmente em empresas de grande porte com infraestrutura complexa.
Além disso, segundo projeções da Mordor Intelligence, o mercado de facilities management no Brasil deve crescer a uma taxa composta de 4,66% ao ano até 2027, impulsionado pela digitalização de processos e pela adoção de modelos híbridos de trabalho. Nesse contexto, a distinção entre hard services (infraestrutura física, manutenção predial, segurança técnica) e soft services (serviços de apoio como limpeza, recepção, mensageria e gestão de correspondência) torna-se fundamental para uma alocação eficiente de recursos.
Segundo Thais Mendes, Head of Client Experience da área de Smart Solutions da Pitney Bowes, multinacional orientada pela tecnologia que oferece soluções de envio em SaaS e inovação em correspondências em todo o mundo, o desafio para as organizações é que, por serem invisíveis no dia a dia, tais riscos raramente recebem atenção estratégica e podem significar custos importantes na operação.
“No entanto, seus impactos vão muito além do orçamento de Facilities. Eles afetam a produtividade, a segurança do ambiente e até mesmo a percepção de qualidade dos clientes e colaboradores. A conta, inevitavelmente, chega, e muitas vezes em forma de custos imprevistos e urgentes quando algo dá errado”, comenta a head.
Neste cenário, Thais reforça que tecnologia e processos inteligentes tornam-se aliados essenciais para antecipar problemas e reduzir gastos, sejam com plataformas de monitoramento em tempo real, análise de dados ou automação de rotinas que permitem identificar falhas antes que se tornem emergenciais, ao mesmo tempo em que viabilizam uma gestão mais eficiente e segura das operações.
“Apesar de representarem uma parcela significativa do custo operacional, os soft services ainda são subestimados em termos de controle e rastreabilidade. A mensageria corporativa, por exemplo, é frequentemente gerida de forma descentralizada, sem indicadores de desempenho ou visibilidade sobre extravios, duplicidade de entregas e tempo de resposta. Essa lacuna operacional pode gerar perdas silenciosas e comprometer a experiência dos usuários internos”, aponta Mendes.
Ainda conforme a especialista, a prevenção envolve também a cultura organizacional. Equipes treinadas para identificar sinais de irregularidade e reportar ocorrências com rapidez podem contribuir para reduzir a incidência de falhas críticas. Essa mentalidade preventiva, quando combinada a soluções tecnológicas, cria um ecossistema de Facilities mais ágil, seguro e econômico.
Além disso, auditorias internas periódicas e a gestão de indicadores de desempenho (KPIs) são essenciais para manter o controle das operações, permitindo medir, registrar e comparar dados ao longo do tempo para identificar padrões e tomar decisões baseadas em evidências, evitando a repetição de problemas.
“O recado é claro: o que não se vê também custa caro. Empresas que investem em tecnologia, processos consistentes e capacitação conseguem reduzir de forma considerável os impactos financeiros causados por riscos invisíveis. É imprescindível ter atenção para que fortaleça sua eficiência operacional, previna falhas críticas e eleve sua competitividade no mercado”, conclui a porta-voz da Pitney Bowes.
Soluções como o PB One Tracking da Pitney Bowes oferecem uma abordagem estruturada para esse desafio, integrando rastreamento de encomendas, controle de fluxo documental e dashboards analíticos em tempo real. A tecnologia permite que gestores de facilities monitorem o ciclo completo da correspondência, desde o recebimento até a entrega final, com registro digital, alertas automatizados e integração com sistemas ERP e plataformas de gestão predial.
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PEDRO GABRIEL SENGER BRAGA
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