Os adolescentes da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) Rio Piracicaba e Limeira, vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, viveram momentos de alegria e encantamento com a chegada da Cia Pé de Cana, que apresentou o espetáculo “Xinfrim e GMP Brass Band” diretamente nos centros em duas ocasiões: no dia 15 de setembro, em Piracicaba, e no dia 19 de setembro, em Limeira. As atividades fazem parte do Projeto Periferias, que circula por cidades da região de Campinas promovendo espetáculos, cortejos musicais e oficinas de circo.
Com sua tradicional kombi “Iracema”, adaptada como palco itinerante e cenário das apresentações, a trupe levou humor, música e arte circense para dentro dos centros socioeducativos. Além de meio de transporte, o veículo se transforma em parte essencial do espetáculo, dando suporte às encenações e ao ambiente festivo. Palhaços, músicos e artistas apresentaram malabares, acrobacias, esquetes cômicas e performances musicais com instrumentos de sopro e percussão. Risos, aplausos e interação dos adolescentes marcaram as duas apresentações, que transformaram os espaços em verdadeiros picadeiros.
O diretor do CASA Limeira, Gledson Nascimento Albuquerque, destacou o impacto da atividade. “Essas experiências despertam nos adolescentes novas formas de olhar para si e para o mundo, mostrando que a arte pode ser uma ponte para novas oportunidades e perspectivas de vida”, afirmou.
As encenações também ressaltaram a importância da cultura popular como forma de integração e convivência coletiva. Com 12 anos de atuação, a Cia Pé de Cana tem como foco a palhaçaria e a arte circense de rua, sempre com propostas de inclusão e descentralização cultural.
Na mesma linha, o diretor do CASA Rio Piracicaba, Rogério Cláudio Pereira, destacou o engajamento dos jovens. “Foi um momento de leveza e descontração. A apresentação mostrou que o riso e a arte também podem contribuir para fortalecer os vínculos e estimular a reflexão entre os adolescentes”, disse.
Além das apresentações artísticas, o Projeto Periferias prevê ainda cortejos musicais em bairros da região, oficinas de técnicas circenses e a gravação de um documentário para registrar todo o percurso da iniciativa, ampliando seu alcance e impacto social.
A presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, reforçou a relevância da iniciativa. “Nosso papel é reintegrar adolescentes à sociedade, oferecendo vivências que contribuam para seu desenvolvimento humano e social. Quando investimos em educação, cultura e cidadania, estamos colaborando para uma sociedade mais justa e segura”, destacou.
Sobre a Fundação CASA A Fundação CASA aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social. Mais informações em:
https://fundacaocasa.sp.gov.br/.
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