Novo levantamento revela o crescimento de áreas públicas em Campinas

Além de novas praças, número de áreas revitalizadas aumentou, assim como a quantidade de mudas nativas plantadas

MXP COMUNICAÇÃO
17/09/2025 11h18 - Atualizado há 2 horas

Novo levantamento revela o crescimento de áreas públicas em Campinas
Divulgação

Campinas recebeu de 2021 até este ano 106 praças, entre áreas novas e revitalizadas. O levantamento divulgado pela Prefeitura indica ainda que desde abril foram implantadas 14 microflorestas urbanas com 16.824 mil mudas de árvores nativas, a maioria no distrito do Campo Grande, uma das regiões mais populosas da metrópole. Até dezembro, a Secretaria de Serviços Públicos tem a previsão de entregar mais 36 praças, novas ou revitalizadas, totalizando 59 áreas. O número contribui para que a cidade alcance um número recorde nos últimos 10 anos, com 209 áreas. “As praças e microflorestas são uma grande contribuição para o adensamento de áreas verdes no município, ao mesmo tempo que estimulam a prática de atividades físicas e a convivência entre os frequentadores”, observa Júnior Cabrino, delegado da Aelo-Regional Campinas (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano).

Em ritmo de crescimento, a metrópole vem dobrando o número de praças desde 2023. Naquele ano foram entregues à população 15 áreas novas e revitalizadas. Em 2024, o número chegou a 30, e em 2025, a 59. A construção de novas praças e a revitalização de áreas públicas em grandes cidades, a exemplo de Campinas, têm transformado a fisionomia urbana. “As praças têm massa verde, vegetação e árvores que são importantes para o equilíbrio das mudanças climáticas, controle da temperatura e abrigo para a pequena fauna urbana”, afirma Ernesto Paulella, secretário municipal de Serviços Públicos.

O levantamento realizado pela Prefeitura aponta que 75 mil mudas de árvores nativas foram plantadas em parques e jardins, entre 2021 e 2025. Até o final do ano, mais 40 mil mudas, todas produzidas em viveiros, devem ser introduzidas em praças, áreas revitalizadas e microflorestas.

Das 14 microflorestas implantadas pela Secretaria de Serviços Públicos desde abril deste ano, a maioria está no distrito do Campo Grande, como Terminal BRT, Jardim Novo Maracanã, Parque Valença I, Parque Itajaí e Parque Floresta.

Também com o propósito de ampliar o adensamento de áreas verdes, o Bela Aliança Bairro & Parque, localizado na região do Campo Grande, vai entregar como doação ao município um parque recreativo. Considerado o empreendimento planejado horizontal aberto mais completo do Brasil, o bairro foi projetado com 1.715 lotes residenciais de utilização mista e 128 lotes exclusivamente comerciais, às margens da Avenida John Boyd Dunlop.

Até agora, o bairro planejado conta com mais de 20 mil mudas nativas plantadas em sua área e cerca de 2 mil na arborização de ruas e avenidas do Bela Aliança.

Também na área do Bela Aliança, 330 mil m2 contemplam a Unidade de Conservação Parque Natural Municipal do Campo Grande. No fragmento preservado de Mata Atlântica e no campo de várzea do futuro Parque estão identificadas 91 espécies da fauna silvestre, de acordo com o Relatório de Impacto Ambiental realizado para o empreendimento. No levantamento foram listadas também várias espécies de plantas, com destaque para a canela-sassafrás, que consta na Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. “É um pulmão verde no meio do loteamento”, afirma Júnior Cabrino. O Parque Natural do Campo Grande se soma a outras três Unidades de Conservação em Campinas: Mata de Santa Genebra, APA Campinas e APA Piracicaba/Juqueri-Mirim.

Como sócio-presidente da Montana Urbanismo, que junto com a Montante Urbanismo está à frente do Bela Aliança, Cabrino destaca que mais mudas nativas foram plantadas no parque recreativo. “Tanto os moradores do bairro quanto a população do entorno também poderão desfrutar neste espaço de campo de futebol, quadra poliesportiva e de beach tennis”, diz.

Para Cabrino, tão importante quanto diminuir a demanda habitacional, os novos empreendimentos no município devem priorizar a qualidade de vida da população com sustentabilidade e atenção ao meio ambiente. “Este é um propósito que esteve no projeto do Bela Aliança desde a concepção do bairro e que agora se materializa no parque recreativo que entregamos aos moradores e seus vizinhos”, conclui.


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MAIKO DA CUNHA MAGALHAES
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