Trilhas de Cultura promove Roda de Conversa no Centro Cultural Olido e Centro de Culturas Negras do Jabaquara sobre mercado cultural para artistas iniciantes

Noites de bate-papo com Ellen Oléria, Marcelino Freire, Luz Ribeiro e outros artistas pretendem reunir 300 pessoas em clima de descontração abertas com discotecagem de KL Jay e Nyack

LARISSA BRITO
15/09/2025 12h40 - Atualizado há 2 horas

Trilhas de Cultura promove Roda de Conversa no Centro Cultural Olido e Centro de Culturas Negras do Jabaquara
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Os fins de tarde de 23 e 25 de setembro vão ferver de ideias em São Paulo. Duas Rodas de Conversas em forma de night light, a partir das 18h, pretendem reunir cerca de 300 agentes culturais, de artistas a pessoas interessadas em cultura, para trocar ideias da forma descontraída que a cena artística pede, e falar das experiências pessoais, trajetórias, mercado cultural para artistas iniciantes e acesso a financiamento via mecanismos de fomento. As Rodas são o pontapé inicial do projeto Trilhas de Cultura, uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMC) e do Instituto Arlequim, viabilizada pela Política Nacional Aldir Blanc, em parceria da Carne Dura Produções.

Com mediações e debates abertos, os encontros abordarão temas centrais para o setor, como gestão cultural, mercado criativo, equidade e inovação, além sobre experiências e dificuldades encontradas na busca por recursos para atuar na área cultural.

Papos sobre essas e outras perguntas serão conduzidos por “conversantes” como Ellen Oléria, cantora e compositora, vencedora da primeira edição do The Voice Brasil; Mulambo, artista plástico com acervo na Pinacoteca do Estado de São Paulo; Juh Almeida, cineasta e diretora de filmes; Marcelino Freire, escritor e criador da Balada Literária; Mirella Façanha, atriz, performer, diretora e dramaturga; Rico Dalasam, poeta do rap, cantor e escrito; e Naruna Costa, atriz, diretora, dramaturga, cantora e cofundadora do Grupo Clariô de Teatro; com a mediação de Renan Inquérito, professor que educa a partir do hip hop (dia 23); e Luz Ribeiro, poeta, atriz e dramaturga, campeã do Slam BR e destaque internacional na França, é uma das vozes mais potentes da cena literária e performática brasileira (dia 25). Mas não sem antes rolar a ambientação necessária para um final de dia de semana, com os DJs KLJay, DJ dos Racionais MC’s e um dos maiores nomes do hip hop brasileiro (dia 23); e Nyack (dia 25), referência internacional do som brasileiro e organizador da festa Discopédia.


Os artistas serão conversantes não só no sentido de puxar a roda de conversa, mas também no sentido novo da gíria: conversante é o novo nome de quem está flertando com o começo de uma nova aventura, seja afetiva, profissional ou de tudo um pouco. Com um grupo grande assim reunido, muita gente vai poder fazer contatos, levantar dicas reais e quem sabe conseguir dar novos passos nos seus planos artísticos.

“As Rodas de Conversa são um espaço de encontro e escuta, onde diferentes trajetórias se conectam para inspirar novas possibilidades. Escolher equipamentos emblemáticos como o Olido e o Centro de Culturas Negras é reafirmar nosso compromisso com uma cultura acessível, diversa e conectada aos territórios”, afirma Bárbara Guerra, presidente e idealizadora do Instituto Arlequim.

Programação de cada noite:

No dia 23, terça-feira, a programação começa às 18h na Centro Cultural Olido com discotecagem de KLJay e a chegada de quem vem de outras programações. A roda de conversantes será chamada pelo mediador Renan Inquérito, RAPeiro e SARAUzeiro que usa a música e a literatura como ferramenta de transformação e interferência social. Depois do seu chamado, juntam-se à roda de conversantes Ellen Oléria, cantora e compositora com mais de 22 anos de carreira, e Mulambo, que nasceu João e cresceu Mulambö em Saquarema e hoje faz sua arte usando símbolos e materiais cotidianos em busca de uma refundação das narrativas que cercam as manifestações do povo.

E tem mais: também entra na roda Juh Almeida, cineasta baiana, e artista visual que desde 2010 transforma suas vivências em fotografia e filmes, adaptando sua linguagem visual a ficção, documentário, novela, série, videoclipe, publicidade ou projetos experimentais. E ninguém menos que o escritor pernambucano Marcelino Freire, vencedor do Prêmio Jabuti por “Contos Negreiros” (Editora Record, 2005) e autor de tantas obras conhecidas pelo público, encenadas em teatro e filme.


Quinta, 25, no CCN Jabaquara, a programação também começa às 18h, dessa vez com a DJ Nyack na discotecagem. Mais tarde ela se junta à roda de conversantes, mediada pela poeta, dramaturga e atriz Luz Ribeiro, Campeã do Slam BR (2016) e vice campeã na Coupe do Monde de Poésie (FRA). São chamados também para a roda a cantora e compositora Ellen Oléria, além de Mirella Façanha, brasiliense, atriz, performer, diretora e dramaturga, o poeta Rico Dalasam, do Taboão da Serra, que já consolidou como um dos nomes mais importantes do rap no Brasil, e a atriz Naruna Costa, atriz, diretora, dramaturga e cofundadora do Grupo Clariô de Teatro, conhecida pelos fãs de telonas e telinhas pelo filme “Hoje eu Quero Voltar Sozinho” e pela novela “Beleza Fatal”.

E depois? O projeto Trilhas de Cultura continua

O lançamento dessas atividades presenciais abre caminho para as próximas etapas do Trilhas de Cultura, que seguirá até 2026 com laboratórios, cursos online, premiações e imersões artísticas. A cada encontro, a proposta é fortalecer redes, valorizar trajetórias e ampliar a presença de diferentes vozes nos espaços de decisão e criação cultural.

Mais do que uma programação de eventos, o Trilhas de Cultura se afirma como um movimento coletivo em defesa da equidade, da diversidade e do direito de todos à arte e à educação.

Para garantir a permanência dos públicos prioritários, o projeto contará com ações afirmativas, ajuda de custo e seleção com critérios interseccionais. A diversidade, entendida como potência criativa e produtiva, é um dos pilares da proposta.

Serviço Rodas de Conversa:
Rodas de conversa com discotecagem – parte do projeto Trilhas de Cultura
Quando: 23 e 25 de setembro
Horário: 18h
Entrada gratuita, sem necessidade de inscrição prévia


Sobre a CARNE DURA Produções

Carne Dura Produções é uma produtora musical sediada em Brasília, fundada em 2012. Com foco na cena independente, a empresa atua na produção técnica, curadoria de espetáculos e desenvolvimento de projetos culturais ligados à música. Seu trabalho inclui colaborações com artistas com ênfase em iniciativas que valorizam a diversidade, a inovação estética e o diálogo com as realidades sociais brasileiras. Entre os eventos dos quais produziu estão a Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes e o Festival Latinidades, além de conferências na capital do país e parcerias com músicos premiados. A empresa também oferece serviços de produção executiva, gestão técnica a artistas independentes em processos criativos e logísticos.

Sobre o Instituto Arlequim

Criado durante a pandemia por Bárbara Guerra e Julio César Figueiredo, produtores culturais, o Instituto Arlequim nasceu da vontade de ampliar o acesso à arte e à capacitação cultural. Combinando inovação pedagógica e compromisso com a transformação social, o Instituto acredita no poder da arte e da educação como ferramentas essenciais para abrir novas trilhas, estimular o protagonismo e apoiar escolhas de futuro mais justas e diversas.

Sobre a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa


A Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMC) de São Paulo, fundada em 1935 como Departamento de Cultura e Recreação, promove a cultura e impulsiona a economia criativa da cidade. Com mais de 90 anos de atuação, valoriza a diversidade cultural, preserva patrimônios e forma profissionais para a indústria criativa. Com uma rede abrangente, a SMC administra 13 Centros Culturais, 7 Teatros Municipais, 20 Casas de Cultura, além da Casa de Cultura Cidade Ademar, que será inaugurada em 2025, 2 museus (sendo o Museu da Cidade de São Paulo - composto de 13 unidades - e o Museu das Culturas Brasileiras em fase de obras), 54 Bibliotecas de Bairro, 15 Pontos de Leitura e 15 Bosques de Leitura, 6 EMIAs (Escolas Municipais de Iniciação Artística) e 3 unidades da Rede Daora - Estúdios Criativos das Juventudes. A SMC ainda atende 104 equipamentos de cultura e CEUs por meio do PIAPI (Programa de Iniciação Artística para a Primeira Infância), PIÁ (Programa de Iniciação Artística) e Programa Vocacional.

Atendimento à Imprensa
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