Dados do Banco Central mostram que, em 2025, no Brasil, 200 milhões de pessoas possuem relações com instituições financeiras. O número expressivo se dá, principalmente, pela criação de contas para recebimento do auxílio emergencial da pandemia e para a utilização do Pix. Entretanto, o cenário demonstra que é preciso um esforço de educação financeira para as pessoas, ao mesmo tempo em que as instituições precisam oferecer produtos mais personalizados para lidar com a crescente concorrência, inclusive, das próprias fintechs. É nesse contexto que os dados se tornam essenciais.
Como explica Danilo Coelho, diretor de produtos e dados da Quod, datatech que transforma dados em inteligência, “atrás de um score de crédito, por exemplo, existe uma grande parte da ciência de dados voltada para determinar não só a aprovação de um valor, como também criar ofertas personalizadas, baseadas em contextos mais amplos - como momento atual do devedor, cenário familiar e até processos judiciais. É justamente aqui que a Quod atua. Hoje, por exemplo, temos milhares de dados para ‘caracterizar’ e representar alguém. Dessa maneira, o mercado financeiro se beneficia com decisões mais estratégicas, enquanto a pessoa física não só garante mais acesso ao crédito, como também pode contar com melhores oportunidades.”
Para mostrar esse impacto, dados do Banco Central mostram que, entre 2012 e 2019, o crédito para pessoas físicas cresceu de R$ 900 bilhões para 1,8 trilhão. Com o cadastro positivo, a partir de 2019, até 2024, o valor dobrou, chegando a 3,7 trilhões em apenas 5 anos. Isso porque os dados ajudam a fazer análises mais detalhadas e, portanto, garantem melhores oportunidades. O especialista explica que, até 2019, as informações eram condensadas nas instituições financeiras - considerando um histórico reduzido. Em 2025, entretanto, não só há mais dados do Cadastro Positivo, como também a base evolui em volume e diversidade com a entrada de informações combinadas de telecomunicações e utilities, dados públicos (como processos judiciais e benefícios), relacionais e até mesmo cadastrais.
“Por mais que os avanços em IA e preparação de dados sejam cruciais, o poder preditivo dependerá diretamente da relevância, diversidade e estabilidade das informações disponíveis. Por isso, é essencial a criação de processos de tratamento de dados eficientes e que viabilizem a aplicação de técnicas como Machine Learning e o uso de inteligência artificial, além da atração e formação de pessoas técnicas e atentas ao mercado”, conclui Danilo.
Sobre a Quod:
A Quod é uma datatech que oferece soluções que transformam dados em inteligência para qualificar tomadas de decisão e alavancar negócios. Possui em seu quadro de acionistas, nomes de peso do mercado financeiro, trazendo solidez e segurança. Através de um portfólio de crédito, antifraude e recuperação de crédito utiliza sua expertise multimercado para gerar vantagens competitivas aos seus clientes. Acesse o site da Quod e saiba mais!
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MARIA FERNANDA SOUZA PETRIZZO
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