Comandos por voz, luzes automatizadas, eletrodomésticos inteligentes, fechaduras digitais, assistentes virtuais. A casa brasileira está se transformando e rápido. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD CONTINUA 2023), divulgada pelo IBGE, 16% dos domicílios no país já utilizavam algum tipo de dispositivo inteligente. Além disso, 93,6% dos lares contavam com acesso à internet, o que cria a base ideal para a expansão da automação residencial.
Mas junto com a conectividade, surgem riscos silenciosos. A digitalização do lar está tornando a infraestrutura residencial mais dependente de energia elétrica estável, conectividade constante e proteção eficiente contra falhas, oscilações e até ameaças digitais. E é aí que mora o perigo, literalmente.
Conforto digital com riscos invisíveis
A crescente presença de dispositivos conectados à internet, como assistentes de voz, câmeras Wi-Fi, painéis solares, hubs de automação e eletrodomésticos inteligentes, aumenta não só o consumo energético como também a vulnerabilidade da casa diante de quedas ou instabilidades na rede.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2024, os brasileiros ficaram, em média, 10,24 horas sem energia elétrica, com interrupções mais frequentes em áreas urbanas e periféricas. Parece pouco, mas para uma residência digitalizada, isso pode significar desde travamentos em sistemas automatizados de controle de acesso até perdas de dados, danos físicos a equipamentos e falhas em sistemas de segurança.
E o risco não está apenas na rede elétrica. De acordo com o Tenable Cloud Risk Report 2024, falhas de configuração e vulnerabilidades não corrigidas continuam sendo os principais vetores de ataque em ambientes conectados. Embora o foco do relatório seja o ambiente corporativo, as lições também valem para o contexto doméstico: dispositivos IoT (Internet das Coisas) mal protegidos — como plugs inteligentes, painéis solares e câmeras — podem abrir brechas para acessos indevidos, falhas de disponibilidade e controle remoto indevido. Em outras palavras: sem proteção energética e digital adequadas, sua casa inteligente pode ficar vulnerável por todos os lados.
“Hoje, a energia é o elo invisível que conecta tudo na casa inteligente. E é justamente por ser invisível que muitos subestimam sua importância. A proteção energética precisa ser tratada como parte estrutural da automação - seja residencial, comercial ou industrial -, não um acessório emergencial”, alerta Jamil Mouallem, engenheiro elétrico e sócio-diretor Comercial e de Marketing da TS Shara.
Os principais riscos da automação sem proteção
Entre os perigos mais comuns em residências digitalizadas estão:
Como proteger a casa inteligente: dicas práticas e essenciais
Para que o sonho da automação não vire um pesadelo silencioso, Jamil Mouallem aponta recomendações simples, mas indispensáveis, para garantir a integridade energética e tecnológica da casa digital:
O futuro pede energia com inteligência
A automação residencial está em franca expansão, mas ela só será sustentável se vier acompanhada de uma infraestrutura energética resiliente, inteligente e segura. Além disso, o mercado de casas inteligentes está projetado para um crescimento expressivo. Estima-se que passe de US$ 147,52 bilhões em 2025 para US$ 633,20 bilhões em 2032, o que representa uma Taxa de Crescimento Anual Composta e 23,1% durante o período de previsão (Fortune Business Insights, 2025). Esse crescimento reflete a crescente adoção de dispositivos conectados, a demanda por eficiência energética e a busca por maior segurança nos lares modernos.
“Com o aumento da digitalização, a proteção energética se torna ainda mais crítica. A falta de uma infraestrutura elétrica robusta pode comprometer a funcionalidade dos dispositivos inteligentes e colocar em risco a segurança dos moradores”, complementa Jamil Mouallem.
À medida que a automação residencial avança, a necessidade de integração entre tecnologia, conectividade e segurança energética se torna cada vez mais evidente. Garantir que os dispositivos funcionem de forma confiável é essencial para que a promessa das casas inteligentes se concretize plenamente, oferecendo conforto, eficiência e tranquilidade para quem vive nelas. A proteção energética não é apenas um cuidado técnico, mas uma estratégia para preservar o valor e a longevidade de cada dispositivo conectado, permitindo que a casa do futuro seja, de fato, inteligente e segura.
Perfil – Jamil Mouallem
Jamil Mouallem é sócio-diretor da TS Shara, fabricante 100% nacional de nobreaks, estabilizadores de tensão, filtros de linha, autotransformadores e protetores de rede inteligentes. Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade FESP (Faculdade de Engenharia de São Paulo) e pós-graduado em Administração Industrial pela USP, Jamil possui mais de 30 anos de experiência profissional, com passagem pela empresa de microcomputadores Microtec e pela Mainframes Burroughs, empresa americana.
Perfil - TS Shara
Com mais de 30 anos de atuação, a TS Shara é uma empresa nacional, e uma das líderes de mercado, fabricante. No segmento de baixa e média potência, é hoje uma das maiores e mais produtivas empresas no mercado brasileiro de equipamentos de proteção e energia, oferecendo uma linha completa de produtos que somam mais de 250 itens para atender o mercado SOHO.
Com fábrica em São Paulo, a empresa está presente em todo o país por meio de 250 unidades de assistência técnica, além de revendedores e distribuidores que juntos totalizam mais de 380 canais, além de exportar para mais de 15 países.
Todos os produtos fabricados pela TS Shara passam por um rigoroso controle de qualidade. A TS Shara possui ainda importantes reconhecimentos, entre eles, o Certificado de Qualidade de acordo com a norma ISO 9001, que a empresa mantém há mais de vinte anos.
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