Associação Cultural Cumbé Capoeira – Energia, tradição e transformação
Cumbé Capoeira
TV PE
03/09/2025 12h10 - Atualizado há 15 horas
Imagem divulgação
No pulsar dos ritmos da capoeira, a Associação Cultural Cumbé Capoeira Núcleo Vigário-Geral escreveu, na última quinta-feira, 28 de agosto, um capítulo de uma nova celebração, conquista e esperança comunitária. O que aconteceu? Mestre Heitor conduziu com maestria a aula e o exame de graduação da aluna Onça Pintada, que alcançou êxito com brilho. Sua graduação foi formalmente celebrada no domingo, 31 de agosto de 2025, durante o aguardado Festival Encontro dos Cumbés — evento repleto de cultura, oficinas, rodas de capoeira e a emblemática cerimônia de batizado e troca de graduações. Quem mais esteve presente? A roda ganhou ainda mais força com a presença de mestres consoantes à alma da capoeira: Mestre Naja, Mestre Ita, Mestre Qxudo, Mestre Mãozinha (de Itaperuna), Mestre Aladim e Contramestre Welitinho. Momento marcante: Mestre Mãozinha compartilhou uma mensagem comovente sobre o poder transformador da capoeira. Com foco na inclusão, ele inspirou especialmente aquelas e aqueles com deficiência ou limitações físicas, mostrando que o jogo vai além da luta — é também uma ponte para a autoestima e resiliência. 1. Tradição e rito de passagem O grupo segue uma tradição dos mestres mais antigos com o primeiro sistema oficializado de cordéis, no ano de 1972 e no ano de 1973 foi colocado em prática. O idealizador do sistema foi o Mestre Mendonça. 2. Inclusão como prática e inspiração A fala de Mestre Mãozinha marca um momento singular: promover a capoeira como ferramenta de transformação pessoal, capaz de inspirar quem tem deficiência a reimaginar seus limites e capacidades. 3. Comunidade e pertencimento Ter mestres vindos de diferentes locais — como Itaperuna — reforça a ideia de que Vigário-Geral/RJ acolhe um movimento que transcende o bairro, conectando realidades, ritmos e saberes. Veja mais fotos e vídeos: https://www.instagram.com/reel/DN9cucZkQUd/?igsh=NzhsaTQ2NHN5YmUw Estudos apontam que a capoeira é praticada por mais de 350 mil pessoas no Brasil, distribuídas em mais de 5 mil grupos ativos. Esse fenômeno cultural, esportivo e social mostra a capoeira como uma poderosa rede de conexão e identidade. - Capoeira e inclusão: cresce o número de projetos que integram pessoas com deficiência, fortalecendo a transversalidade entre cultura, esporte e inclusão social.
- Eventos culturais locais: festivais como o Encontro dos Cumbés ganham relevância no turismo cultural, com apoio institucional como da Prefeitura de Magé.
- Capoeira como patrimônio imaterial: o movimento cultural capoeirista, reconhecido pela UNESCO, reforça o valor simbólico e social da capoeira como patrimônio vivo.
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Claudio gomes da silva leite
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