Impacto da circulação de vírus lentogênicos da Doença de Newcastle

Mesmo em ambientes livres da forma clássica da doença, a replicação viral no trato respiratório continua sendo uma ameaça real ao desempenho produtivo das aves.

Giracom
03/09/2025 09h03 - Atualizado há 4 horas

Impacto da circulação de vírus lentogênicos da Doença de Newcastle
Divulgação

Na avicultura moderna, o controle da Doença de Newcastle é tratado como uma prioridade sanitária global. Embora o Brasil seja reconhecido internacionalmente por manter sua avicultura comercial livre de surtos clínicos da forma velogênica da doença, a ameaça não foi eliminada. Ela permanece constante devido à variedade de espécies silvestres portadoras do agente viral.

“Hoje, o maior desafio é o invisível”, afirma Tharley Carvalho, Gerente de Marketing Aves de Ciclo Curto da Ceva Saúde Animal Brasil. “As cepas lentogênicas do vírus de Newcastle, frequentemente subestimadas, continuam circulando em ambientes de produção, muitas vezes originadas de aves silvestres, de fundo de quintal ou mesmo derivadas de vacinas vivas convencionais. Elas impactam diretamente a saúde respiratória das aves e comprometem indicadores zootécnicos sem que o produtor perceba imediatamente.”

Sintomas brandos, impactos relevantes

As manifestações clínicas das cepas lentogênicas podem ser brandas à primeira vista, como espirros, leve secreção ou queda discreta no desempenho. No entanto, em granjas com presença de poeira, amônia ou oscilações de temperatura, esses sintomas se intensificam e provocam efeitos econômicos relevantes, tais como:

  • Redução de peso ao abate
  • Piora na conversão alimentar
  • Aumento da condenação de carcaças por aerossaculite

Além disso, as aves ficam mais suscetíveis à replicação de vírus respiratórios como Bronquite Infecciosa ou Laringotraqueíte Infecciosa.

Segundo Tharley, esse tipo de desafio respiratório secundário passou a ganhar mais atenção das empresas de sanidade e dos próprios avicultores. “O que passamos a observar é que, mesmo sem a presença de surtos clínicos graves, há um impacto cumulativo na performance, no bem-estar animal e na biosseguridade da granja. E ele começa no nível microscópico, com a replicação viral no epitélio respiratório.”

Tecnologia vetorial: proteção sem replicação

Para superar esse tipo de ameaça, a tecnologia vacinal ganhou protagonismo. Uma vacina vetorizada desenvolvida pela Ceva foi desenhada para oferecer proteção robusta sem provocar reações vacinais, pois não utiliza vírus vivo da Doença de Newcastle em sua formulação.

“É uma virada de chave no conceito de vacinação contra Newcastle. Uma tecnologia que entrega proteção real sem gerar dano ao trato respiratório. Isso significa imunização eficiente e silenciosa, sem reações locais, sem predispor a infecções secundárias e sem comprometer o desempenho zootécnico”, destaca Tharley.

Embora exista um número crescente de genótipos virais, todos pertencem ao mesmo sorotipo. Isso significa que a proteção gerada por Vectormune® ND é altamente eficaz para todos os genótipos, sejam lento ou velogênicos, como comprovam estudos científicos internos.

Referência global em controle sanitário

Reconhecida como a vacina aviária de maior procura em diversos países com atuação destacada na avicultura industrial, a solução se consolidou globalmente, especialmente em regiões com alto desafio sanitário como Ásia, Oriente Médio e América Latina — locais onde cepas altamente patogênicas do vírus circulam com intensidade.

“Sua eficácia técnica também está associada à capacidade de, no médio e longo prazo, reduzir a circulação viral no ambiente produtivo, contribuindo para um controle epidemiológico consistente”, completa Tharley.

Fonte: Assessoria de imprensa

Perguntas frequentes

O que são cepas lentogênicas da Doença de Newcastle?

São variantes do vírus com baixa patogenicidade clínica, mas que ainda replicam no trato respiratório, comprometendo a saúde e o desempenho das aves.

Quais impactos produtivos podem causar?

Mesmo sem surtos graves, podem reduzir ganho de peso, piorar a conversão alimentar, aumentar condenações por aerossaculite e predispor a infecções respiratórias secundárias.

Como a vacinação vetorizada ajuda?

A tecnologia vetorial garante proteção contra todos os genótipos do vírus sem utilizar vírus vivo, evitando reações locais e preservando o desempenho zootécnico.


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ARTHUR RODRIGO RIBEIRO DE MOURA
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FONTE: Assessoria de Imprensa – Ceva Saúde Animal | Avicultura
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