Proprietários de aeronaves ampliam busca por coberturas personalizadas

B36 ASSESSORIA
01/09/2025 13h50 - Atualizado há 2 dias

Proprietários de aeronaves ampliam busca por coberturas personalizadas
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O mercado da aviação executiva no Brasil está em plena ascensão. Segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), a frota desse segmento cresceu 17% nos 12 meses até abril de 2025, ultrapassando pela primeira vez a marca de mil jatos executivos em operação. O avanço coloca o país como o segundo maior mercado do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Esse movimento representa empresários conectando operações em diferentes capitais, famílias encurtando distâncias e profissionais que enxergam no tempo um recurso valioso. E, junto desse crescimento, cresce também a busca por seguros aeronáuticos — uma proteção que garante tranquilidade para quem investe em bens de altíssimo valor.

Dados do setor apontam que a carteira de seguros para aeronaves avançou entre 25% e 30% em 2024, tendência que deve se manter em 2025. Para Giovani Sarturi, gerente comercial da Pansera Corretora de Seguros, o movimento reflete uma maior consciência sobre os riscos.

Estamos falando de patrimônios que chegam a dezenas de milhões de dólares. O seguro vai muito além da aeronave em si: cobre responsabilidade civil, passageiros, tripulação e até terceiros em solo. É uma decisão que dá tranquilidade a quem opera nesse mercado”, explica.

Nesse cenário, um dos seguros obrigatórios é o RETA (Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo), que cobre danos pessoais e materiais causados pela aeronave a passageiros, tripulantes e terceiros no solo. “Além de ser uma exigência legal, o RETA garante uma camada essencial de proteção, especialmente em situações de imprevistos que podem gerar prejuízos milionários”, reforça Sarturi.

As coberturas podem incluir desde danos materiais e acidentes até situações mais específicas, como roubo, avarias em hangar ou despesas jurídicas em caso de sinistros. Sarturi destaca que não existe uma fórmula única:

Um helicóptero usado em voos urbanos tem riscos diferentes de um jato executivo que cruza fronteiras internacionais. Nosso papel é entender essa realidade e oferecer a proteção sob medida”, afirma.

O Brasil, segundo Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), soma hoje mais de 15 mil aeronaves de aviação geral registradas, entre jatos, turboélices e helicópteros, uma das maiores frotas do mundo. “Quem pilota ou investe em uma aeronave sabe que imprevistos acontecem. Ter a cobertura adequada preserva não só o patrimônio, mas a confiança de clientes, tripulantes e parceiros de negócio”, observa Sarturi.

Com soluções personalizadas, a Pansera Corretora de Seguros reforça sua atuação no setor aéreo. “Nosso foco é garantir que o cliente tenha segurança para decolar sem preocupações. No fim das contas, na aviação, a tranquilidade é tão importante quanto a performance da aeronave”, conclui.


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JÚLIA SIDON SENNA CARVALHO
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