Pela 1ª vez, duas mulheres representarão o Brasil no Mundial de Karaokê

Andressa Neiva e Gio Miller são as novas campeãs brasileiras e embarcam rumo à Tailândia em busca do título inédito para o país

Izabel Nori KWC BRASIL
26/08/2025 15h43 - Atualizado há 5 horas

Pela 1ª vez, duas mulheres representarão o Brasil no Mundial de Karaokê
Andrea Oguma
O poder feminino chegou aos palcos do mundo

A final do KWC Brasil 2025 entrou para a história. Pela primeira vez em 11 edições do campeonato nacional de karaokê, duas mulheres foram coroadas campeãs brasileiras e irão representar o país nas categorias Solo e Duetos no Campeonato Mundial, que acontecerá em novembro em Bangkok, na Tailândia.


As vencedoras são Andressa Neiva, de Jacareí (SP), e Gio Miller, de São Paulo, criada no Rio de Janeiro. Ambas surpreenderam o corpo de jurados com performances marcantes, técnica refinada e grande conexão emocional com o público.

De Jacareí para o mundo

A cantora Andressa Neiva tem uma trajetória que mistura talento, disciplina e sensibilidade vocal. Professora de técnica vocal no Instituto Musical Amusi, ela usa o karaokê como ferramenta pedagógica com seus alunos — prática que também a ajudou na própria preparação. Depois de uma performance arrebatadora na seletiva de São José dos Campos, Andressa foi escolhida pelos jurados para disputar a final nacional, representando o Showtime Music Bar.

Com carisma, potência vocal e escolhas musicais certeiras, Andressa conquistou o primeiro lugar no ranking nacional e agora carrega o nome de Jacareí, do Vale do Paraíba e do Brasil rumo ao palco mundial.

Arte de rua, talento de palco

Já Gio Miller começou sua carreira como artista de rua, se apresentando na Avenida Paulista. Cantora e compositora desde os 16 anos, aos 22 ela se tornou vice-campeã nacional do KWC Brasil, garantindo uma vaga na competição mundial. Entre ensaios e composições autorais, Gio emociona com sua voz marcante e presença forte de palco — agora, pronta para levar sua autenticidade à Tailândia.

Histórias que inspiram — e rompem padrões

Desde 2018, o KWC Brasil unificou suas categorias: não há mais separação por gênero. Todos os candidatos competem entre si nas categorias Solo e Duetos, o que torna ainda mais relevante o feito de Andressa e Gio. Em 11 anos de história do campeonato brasileiro, sempre houve um homem e uma mulher entre os campeões por coincidência. Mas em 2025, o topo do pódio é 100% feminino.

As duas cantoras terão que se enfrentar na disputa Solo e ainda formar uma dupla para competir na categoria Duetos, desafiando limites e mostrando que rivalidade pode sim se transformar em parceria de palco.

O Brasil já tem história — e quer mais

O KWC Brasil tem tradição no pódio mundial. Em 2019, Rua e Aline Cunha conquistaram o vice-campeonato mundial em duetos. Em 2023, Sara Braz (também do Vale do Paraíba) e Filipe Anacleto ficaram com o 3º lugar mundial, mesma colocação alcançada em 2024 por Rhamon e Yasmine Mahfuz.

Já na categoria Solo, o melhor resultado das mulheres do Brasil até hoje, foi o 3º lugar da cantora Bruna Higgs em Vancouver (2016) e de Thalita Martins na edição online de 2021. Será que agora o título vem?

Um novo ciclo, um novo time

Para Izabel Nori, diretora nacional do KWC Brasil, a edição 2025 foi “um RESET”. A competição reuniu mais de 30 finalistas de todo o país em São Paulo, com grande diversidade vocal e altíssimo nível artístico. Pela primeira vez, o tradicional TOP TEN virou TOP ELEVEN, após empate na classificação dos finalistas.

A final nacional foi organizada pela TK Produções Artísticas e contou com um corpo de jurados de peso: Joe Hirata, Vivi Keller, Graça Cunha, Rafael Dantas e Ananda Torres. Os preparativos para o Mundial já começaram e os técnicos acreditam que a dupla feminina tem tudo para surpreender o mundo.

O desafio: 60 dias para brilhar

A delegação brasileira tem pouco tempo: menos de dois meses para escolher repertórios, produzir os playbacks, ajustar figurinos e criar duas apresentações de alto impacto — uma individual para cada campeã e uma em dupla. Será o suficiente para conquistar o sonhado título inédito para o Brasil?

Enquanto isso, a torcida já começou — e vem crescendo a cada nota cantada.

Texto: Eduardo Pandeló
Assessoria de Imprensa KWC Brasil
Mais informações: www.kwcbrasil.com.br

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MARIA IZABEL DA SILVA BARNABE
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FONTE: Eduardo Pandeló
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