A ineficiência do serviço público brasileiro tem uma vilã pouco discutida: a resistência à modernização tecnológica. Enquanto empresas privadas adotam inteligência artificial (IA), automação e análise de dados em tempo real, muitos órgãos parlamentares ainda dependem de sistemas ultrapassados, processos manuais e estruturas digitais desconectadas. Essa defasagem não só prejudica a eficiência, mas também gera custos ocultos que impactam diretamente os cofres públicos. Abaixo, seguem os principais fatores que evidenciam o problema.
Muitos órgãos públicos operam com softwares isolados, incapazes de se comunicarem entre si. Isso obriga servidores a digitar repetidamente as mesmas informações em diferentes plataformas, aumentando o tempo de execução e a probabilidade de inconsistências. A falta de integração força a contratação de mais pessoal para corrigir falhas que um sistema unificado resolveria com automatização.
Ainda que alguns serviços tenham migrado para o digital, muitos processos internos seguem dependendo de formulários físicos, vistorias presenciais e assinaturas manuscritas. Cada documento em papel exige armazenamento, transporte e tramitação manual, gerando custos logísticos desnecessários. A digitalização total eliminaria etapas, liberando servidores para atividades mais estratégicas.
Sem ferramentas adequadas de monitoramento, fica quase impossível rastrear em tempo real como os recursos são aplicados. Planilhas estáticas e relatórios manuais atrasam a identificação de desperdícios, enquanto plataformas modernas permitiriam auditoria contínua, reduzindo irregularidades e otimizando orçamentos.
Sistemas antigos são mais suscetíveis a falhas de segurança, como vazamentos de informações ou ataques cibernéticos. Quando ocorrem, a reparação costuma ser cara e reativa. Investir em tecnologias atualizadas, com criptografia e backups automatizados, preveniria crises e economizaria milhões em danos evitáveis.
Ajustar softwares defasados para cumprir funções básicas consome verbas crescentes com suporte técnico e peças de reposição. Muitos órgãos, por medo do custo inicial da migração, perpetuam um ciclo vicioso: gastam mais para manter o arcaico do que investiriam em soluções modernas e escaláveis.
O Brasil já dispõe de conhecimento e ferramentas para essa transformação, falta priorizá-la. Enquanto adiamos a evolução, continuamos pagando, em dinheiro e eficiência, por uma máquina pública engessada no século passado.
*Bruna Costa, Gerente de Produto da Sogo Tecnologia, empresa administrada pela Alfa Group, holding brasileira focada em soluções tecnológicas, pesquisa de opinião e inteligência de dados.
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