Plantio: moto contínuo!
Sustentabilidade
Renato Nalini
12/08/2025 07h48 - Atualizado há 10 horas
Domínio Público
O ano de 2025, em que o Brasil receberá o encontro da ONU para cuidar do ambiente, da biodiversidade e da resiliência, deve despertar toda a cidadania para as urgências das cidades. 90% da população brasileira reside em zona urbana. Por isso, além de preservar a floresta, é preciso fazer com que os municípios recuperem a cobertura vegetal destruída através dos séculos. O plantio de árvores em São Paulo ganhou força graças à determinação do Prefeito Ricardo Nunes, que quer ao menos 120 mil novas árvores plantadas até novembro, mês da COP. Só que isso deve continuar em 2026 e prosseguir como rotina obrigatória para todos aqueles que querem uma cidade melhor. As árvores são o melhor remédio para as ondas de calor. Reduzem a temperatura em até dez graus. Garantem o serviço ecossistêmico regulador das chuvas. Permitem que a água se infiltre em torno a elas e reabasteça o lençol freático. Servem de abrigo aos pássaros e demais espécies da fauna nativa. Fazem sombra acolhedora. Enfeitam a paisagem. Enfim, árvore é o que há de bom. E é importante lembrar que o Brasil possui milhares de espécies arbóreas, algumas delas em extinção. O exercício do plantio serve também para salvar aquelas modalidades ameaçadas e que precisam de carinho para a sua sobrevivência. Toda pessoa de bem, aqueles “homens de boa vontade” do Evangelho, precisam se compenetrar de que o legado possível de ser deixado por qualquer ser humano é o incentivo ao plantio e, mais do que isso, o exercício permanente da devolução, à natureza, daquilo que dela subtraímos. Vamos deixar de ser saqueadores do ambiente, semeadores de desertos, para sermos heróis reflorestadores. Da regeneração do ambiente depende a sobrevivência das futuras gerações. *José Renato Nalini é Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
LUCIANA FELDMAN
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