O dia do casamento é aquele que pretende-se lembrar tanto por fotos quanto guardar na memória. Para isso, é preciso que cada detalhe seja minuciosamente planejado com antecedência, até aqueles considerados mínimos, como o buquê.
O buquê, assim como cada particularidade do vestido e da decoração do casamento, reflete a dedicação do casal em entregar uma cerimônia que contemple a personalidade dele e, ao mesmo tempo, agrade aos convidados. O buquê, por isso, também é protagonista do grande dia.
Para ajudar a escolhê-lo, os noivos desempenham uma tarefa que chega a ser artística. Por isso, antes de começar, ter boas referências pode ajudar bastante. É importante refletir, primeiramente, se o buquê desejado é mais minimalista ou mais rebuscado.
Basta explorar a criatividade e pluralidade de flores da estação e do mercado local, seja em uma floricultura em Joinville, em Goiânia, em Natal, em São Paulo ou em qualquer outro local.
Menos é mais
A simplicidade pode começar pela escolha de um buquê monocromático, atendendo a um padrão único de cores. Este tipo de ornamento pode combinar mais facilmente com o vestido da noiva e as demais decorações do casamento. Também é mais discreto, o que permite que o foco das atenções esteja no conjunto completo da produção da noiva, e não em um único detalhe.
Além de poucas cores, é possível optar também por buquês sem folhagem e/ou com poucas flores. Há opções com uma única flor, que ressaltam simplicidade e elegância. Esta modalidade clean dá muito certo com flores como copos-de-leite, amarantos, tulipas e antúrios.
As flores únicas podem ser usadas com hastes longas ou pequenas, de forma assimétrica ou simétrica com as folhagens.
Outra opção é o buquê de rosas com flores assimétricas de hastes longas, que dá a impressão de que elas são recém-colhidas. Este tipo de arranjo compõe muito bem o cenário em cerimônias ao ar livre, principalmente em casamentos campestres.
Designs mais detalhados
Apesar de mais incrementado, há um buquê que se destaca por imitar as curvas de arranjos na natureza. O modelo crescente, que imita uma letra C, ganhou destaque na década de 30 e ressurgiu com várias releituras, tornando-o ainda muito atual.
A releitura deste arranjo consiste em flores com longas hastes, para que a noiva segure pelo caule e a gravidade puxe as extremidades para baixo, criando uma queda natural. Este buquê costuma se destacar muito pelo formato diferenciado e por ser a releitura de um clássico atemporal.
Há também o buquê em formato de coração, que, além de ser diferenciado, representa o motivo da celebração: o amor. Tal arranjo acrescenta tons de sentimentalismo e apelo emocional à cerimônia.
Para quem não pensou em um formato específico, outra ideia é escolher um buquê bem recheado de flores. Os chamados maxi buquês são conhecidos por caprichar no volume de flores, geralmente sendo rosas, orquídeas e peônias algumas das escolhidas. Muitas vezes, eles são divididos em diversas camadas de folhagens e flores.
Sem a necessidade de muito volume, as flores secas agregam profundidade aos buquês. Também são responsáveis por exibir um charme vintage aos looks. Ao contrário do que se pensa, exige muito trabalho artístico para deixar uma flor seca em perfeito estado para o casamento.
As flores passam por um processo de secagem para conservar a aparência seca sem se decompor. Elas se destacam principalmente em casamentos que usam paletas de cores que priorizam tons terrosos e decoração mais rústica.
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ANDRE LUCIO ELOI DE SOUZA FILHO
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