Tarifaço: 5 dicas para as PMEs minimizarem os impactos no fluxo de caixa e na cadeia de suprimentos, segundo a Serasa Experian

• Isenções anunciadas atenuam apenas parcialmente os efeitos

BRUNA LEONE
04/08/2025 10h35 - Atualizado há 5 horas

Tarifaço: 5 dicas para as PMEs minimizarem os impactos no fluxo de caixa e na cadeia de suprimentos, segundo
divulgação
  • Datatech traz dicas para amenizar os impactos para as Pequenas e Médias Empresas

São Paulo, 4 de agosto de 2025 – Com início previsto para quarta-feira, 6 de agosto, o denominado Tarifaço do Trump vem reverberando entre as pequenas e médias empresas brasileiras. Com taxas de 50% sobre determinados produtos brasileiros, as PMEs passaram a enfrentar um cenário de incertezas e volatilidade, de acordo com especialista da Serasa Experian.

O vice-presidente de pequenas e médias empresas da datatech, Cleber Genero, afirma que “mesmo com as isenções anunciadas, as taxas impactam setores importantes para a nossa economia. As PMEs sofrem um pouco mais com os efeitos, uma vez que são empresas que já enfrentam desafios relacionados a fluxo de caixa e altos encargos que, além de afetarem importações e exportações, podem comprometer toda a cadeia produtiva.”

Para driblar essas barreiras, é preciso inteligência analítica, monitoramento de fornecedores e antecipação estratégias para minimizar os riscos. Isso requer uma visão muito clara das operações da empresa, a fim de entender o grau de exposição a essa nova realidade cambial, comercial e de suprimentos. Além disso, entender o real momento e saúde financeira do seu negócio é fundamental para realizar os ajustes de estratégia necessários.

Como as PMEs podem minimizar os impactos do tarifaço
  1. Entender quais produtos entram na nova taxação e os que escapam dela.
Para as PMEs, que muitas vezes dependem de insumos importados ou sofrem com oscilações cambiais, é fundamental conhecer a lista dos produtos que serão impactados com as novas alíquotas e quais estão isentos, para entender se pode haver impacto no negócio, desde o custo de matérias-primas até a margem de lucro.
  1. Monitorar clientes
Acompanhar o Score de crédito de clientes permite prever instabilidades financeiras e facilita o reajuste de políticas comerciais em caso de instabilidade. Para quem atua com e-commerce ou depende de vendas parceladas, por exemplo, o uso de dados também contribui para recalibrar o perfil de risco, manter a saúde do fluxo de caixa e evitar inadimplência.
  1. Monitorar fornecedores
Para as PMEs que dependem de fornecedores que terão suas matérias-primas impactadas com as novas imposições tarifárias, fazer acompanhamento de seus parceiros de negócios por meio de ferramentas de monitoramento permite que o empreendedor preveja instabilidades e se antecipe a potenciais riscos na cadeia de suprimentos e de produção.
  1. Usar ferramentas de gestão financeira
A gestão eficiente dos processos financeiros da empresa é fundamental para que o empreendedor tenha visibilidade e controle do fluxo de caixa, de suas contas a pagar/receber, conciliação bancária etc. Com ferramentas digitais de gestão financeira o empreendedor pode acessar facilmente relatórios automatizados, simular diferentes cenários de aumento de custos e redução de receita para antecipar gargalos de caixa causados por aumento de tarifas, com dados reais de entradas e saídas, por exemplo, além de centralizar todas as movimentações financeiras para enxergar o impacto real das tarifas sobre o caixa, estabelecendo prioridades de pagamento e possíveis cortes de gastos desnecessários.
  1. Monitorar o Score CNPJ da própria empresa
Em momentos de crise ou ajuste de mercado, ter acesso rápido a capital pode ser a diferença entre crescer ou recuar. Por isso, é importante monitorar o Score PJ da empresa para ter a visão sobre o quanto o mercado considera a PME confiável, pois é essa confiança que pode aumentar ou restringir as oportunidades de crédito.

“A imprevisibilidade atual pode atingir em cheio quem não está preparado e empreendedores que não buscarem meio de mitigar os riscos podem ser pegos de surpresa e ser bastante impactados por conta desse novo cenário. A inteligência analítica de dados pode apoiar na identificação de gargalos com antecedência, na diversificação de fornecedores saudáveis e na proteção da saúde financeira da operação. Mais do que reagir a crises, o uso estratégico das informações permite que as PMEs se antecipem, se reorganizem e mantenham a competitividade mesmo em cenários desafiadores”, finaliza Cleber Genero.

Soluções Simples nas Mãos das PMEs
A consulta do Score PJ próprio pode ser feita de forma gratuita no site da Serasa Experian, disponível em www.empresas.serasaexperian.com.br/serasa-score. A classificação é baseada em critérios financeiros e comportamentais, além de considerar dados cadastrais, inclusão no Cadastro Positivo, dívidas em aberto e a relação com o mercado. Para ajudar os empreendedores a compreenderem melhor esses números e como podem contribuir para o aumento do score PJ da sua empresa, a Serasa Experian lançou a funcionalidade que ajuda PMEs, dentro da interface de consulta, com acesso gratuito e intuitivo. Ela traz a explicação de cada faixa de classificação, os motivos que podem acarretar a queda ou o aumento do Score – em que quanto maior o valor, menor risco de crédito a empresa apresenta – e as orientações sobre medidas possíveis para manter ou melhorar a situação.

A Serasa Experian tem ainda uma solução voltada para apoiar o empreendedor em sua gestão financeira. O Serasa Descomplica é uma ferramenta para simplificar a vida financeira das empresas, unificando suas contas bancárias em uma única ferramenta por meio de Open Finance e automatizando insights inteligentes, históricos e preditivos, para uma gestão otimizada utilizando IA que direciona a tomada de decisões estratégicas e visa ampliar o acesso a crédito.

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Bruna Leone Romancini
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