O mercado brasileiro de suplementos alimentares acaba de ganhar um importante reforço com a autorização do uso do ácido gama-aminobutírico (GABA) em produtos voltados à saúde e bem-estar. De acordo com a Instrução Normativa nº 371, publicada em junho de 2025 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a substância passa a ser permitida em suplementos com limite máximo de 300 mg.
O GABA é um neurotransmissor naturalmente produzido pelo organismo, conhecido por seu efeito inibitório no sistema nervoso central e seu potencial para promover relaxamento e atenuar os efeitos do estresse. Com sua liberação, o Brasil passa a seguir uma tendência já consolidada em mercados como Estados Unidos, Japão e alguns países da União Europeia, onde o GABA é amplamente utilizado em fórmulas com propostas funcionais e adaptogênicas.
“Por aqui, a expectativa é que a novidade movimente o setor e incentive o desenvolvimento de novas soluções voltadas à saúde mental, ao sono e ao equilíbrio emocional, temas que vêm ganhando protagonismo entre os consumidores”, explica Francisco Neves, Diretor Geral da Pronutrition, indústria que desenvolve suplementos, alimentos e bebidas saudáveis e inovadoras para marcas de diversos segmentos.
Neste cenário, a Pronutrition já se antecipa às exigências regulatórias e científicas para incorporar o GABA de forma responsável em suas formulações. Segundo Neves, a liberação do ativo neurotransmissor é um avanço importante, mas que também impõe o compromisso de usá-lo com critérios claros de qualidade, segurança e efetividade.
“O GABA atua como um modulador do sistema nervoso central, ajudando a reduzir a excitabilidade neuronal. Isso pode resultar em benefícios como maior sensação de calma, melhora da qualidade do sono e auxílio na gestão de sintomas relacionados ao estresse e à ansiedade leve. O importante é que o uso esteja sempre associado a uma avaliação individual e à orientação de profissionais da saúde”, completa o Diretor.
De acordo com a Grand View Research, o tamanho do mercado global de nootrópicos, categoria que inclui compostos como o GABA, foi estimado em US$ 3,75 bilhões em 2022 e está projetado para atingir US$ 11,17 bilhões até 2030.
Ainda que a liberação regulatória represente um avanço, a inclusão do composto neurotransmissor nos suplementos exige atenção à qualidade da matéria-prima, rastreabilidade e adequação da comunicação ao consumidor.
“A regulamentação vem para garantir o acesso, mas, principalmente, a segurança do consumidor final. Nosso objetivo é oferecer alternativas que atendam às reais demandas do consumidor, com foco em saúde e base científica sólida. Já iniciamos estudos de estabilidade para lançar soluções que incluam o GABA em diferentes formatos, como cápsulas e blends em pó, sempre respeitando o limite de 300 mg por porção, de modo que possamos contribuir com a evolução do nosso mercado”, finaliza Francisco.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
GIOVANNA REBELO ALVES
[email protected]