Investir agora ou organizar depois? Conselheiro empresarial defende crescimento estratégico com foco nos ganhos futuros
ROBERTA LEMOS
29/07/2025 15h55 - Atualizado há 22 horas
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No universo do empreendedorismo, um dilema recorrente entre donos de negócio e gestores é decidir o momento certo de investir: deve-se organizar primeiro para crescer ou crescer mesmo que de forma desordenada e só depois estruturar a empresa? Para o conselheiro empresarial Rafael Barreto, essa escolha não é tão óbvia quanto parece — e depende diretamente da fase do negócio, da disposição para correr riscos e, principalmente, da capacidade de visualizar os ganhos futuros.
“De longe, pode parecer que a resposta certa é sempre investir antes para crescer, mas nem sempre é possível. Às vezes, falta capital, às vezes você investe e o crescimento não acontece. Eu mesmo já me vi nessa encruzilhada e confesso: há momentos em que prefiro crescer um pouco desordenadamente para depois arrumar a casa”, afirma Rafael.
Segundo o conselheiro, essa abordagem exige maturidade e visão estratégica. “Chega um ponto em que o empreendedor precisa parar e pensar: ‘preciso investir em outros pontos para organizar minha empresa de maneira ecológica, ou seja, sustentável, respeitando o ritmo do negócio, das pessoas e do mercado’. Esse é um ponto de virada importante”, defende.
Aposta em talentos e em planejamento de longo prazo são parte da estratégia adotada por Rafael e recomendada aos empresários que atendem a esse perfil. “Estou trazendo pessoas qualificadas para me ajudar a fazer um bom trabalho. E isso vale para qualquer negócio: você precisa investir nas pessoas certas, nas ferramentas certas, pensando não apenas no agora, mas nos ganhos possíveis no futuro.”
Para ele, essa lógica do investimento com foco no retorno futuro deve pautar a tomada de decisões de quem quer construir algo sólido. “Ganhos futuros possíveis significa acreditar em uma ideia, mesmo que ela custe no início. É entender que, se der certo, vai ser muito melhor lá na frente. É nesse tipo de mentalidade que o empreendedor precisa se apoiar.”
A fala de Rafael Barreto lança luz sobre um dos grandes desafios da jornada empreendedora: a gestão do tempo, dos recursos e da ansiedade por resultados rápidos. Em vez de respostas fáceis, ele propõe uma reflexão estratégica sobre o momento atual do negócio, a qualidade dos investimentos e a visão de longo prazo.
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ROBERTA MARTINI SCHWINZER LEMOS
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