Aos 17 anos, Cristina Blogg ingressou na faculdade de Engenharia Civil carregando sonhos e expectativas. No entanto, encontrou um ambiente hostil, elitista e marcado pelo machismo. “Tive meu trabalho roubado, fui assediada e constantemente diminuída. Eu não via saída”, relembra. Hoje, ela é camgirl e diz que recuperou não apenas sua dignidade, mas também a alegria de viver.
Depois de anos sendo silenciada e desvalorizada no mercado de engenharia, Cristina encontrou no camming uma nova perspectiva de futuro. “Foi o primeiro ambiente em que me senti respeitada e valorizada. Recuperei o meu brilho, voltei a me amar e a sonhar”.
Apesar de já desejar atuar no nicho, sempre faltou coragem por receio dos julgamentos. A decisão da transição aconteceu em um momento de desespero: sem renda, com a geladeira vazia e a saúde mental fragilizada, ela tomou a iniciativa de fazer o cadastro no Camera Prive, maior plataforma de camming da América Latina. “Eu fiquei meses pensando, até que cheguei ao meu limite. Me inscrevi e fui aceita”. Toda sua atividade na plataforma é autoral e realizada com base em decisões próprias, após validação de identidade e maioridade exigidas pelo sistema da empresa.
A tomada de decisão foi adiada até não haver alternativas, não por falta de vontade, mas por receio do estigma. A transição poderia ter sido feita muito tempo antes e com muito menos medo envolvido. Contudo, o receio do julgamento era muito grande e foi necessário chegar a um ponto em que parecia não haver escolha para fazer exatamente aquilo que desejava.
O que inicialmente seria uma alternativa temporária transformou-se em propósito e identificação imediata. Com oito anos de atuação como camgirl, Cristina se reconhece hoje como artista e produtora de conteúdo. “Tudo que eu faço é entregue com louvor. Eu me sinto grandiosa”.
Cristina atua de forma independente, com autonomia sobre seus horários e produção.
A estabilidade financeira veio junto com o reconhecimento: casa mobiliada, carro, viagens e autonomia para cuidar de si e dos seus. “Antes, eu não sonhava. Eu só sobrevivia. Hoje, eu vivo.” Ela também relata a transformação da autoestima: voltou a se arrumar, a sorrir e a se enxergar como sempre quis. “Eu me sinto viva. Eu olho pra mim e vejo coragem”.
O julgamento social ainda é um desafio. “A sociedade é perversa e misógina. Tudo que envolve sexualidade feminina é abominável. Mas eu tenho orgulho do que faço. É digno, é honesto, e me permite viver com liberdade”.
Cristina defende que o camming é uma profissão legítima e um caminho possível para mulheres que buscam recomeços: “Você pode estudar, investir em novos projetos e continuar exercendo essa carreira com orgulho, mesmo aos 70 anos. Porque é uma troca. De respeito, de afeto, de liberdade”.
Para outras mulheres que enfrentam ambientes profissionais hostis, ela deixa um recado: “Se dê a chance de vivenciar novos ares. Todo ser humano tem direito à vida, muito além da sobrevivência”.
Sobre o Camera Prive
O Camera Prive é uma plataforma pioneira de camming no Brasil e líder na América Latina, fundada em 2013, dedicada a oferecer um espaço seguro, interativo e inovador para o entretenimento adulto. Comprometida com a valorização e a profissionalização do setor, a plataforma conecta cammodels e usuários de forma segura, promovendo a privacidade, a autonomia financeira e o respeito a todos os envolvidos. Com tecnologia própria de transmissão, análise de fraude e suporte humanizado 24 horas, o Camera Prive proporciona uma experiência única e de alta qualidade para quem busca um ambiente online seguro, legal e inclusivo, que vai além do conteúdo erótico e valoriza a liberdade de expressão. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
CHRISTIANE SOUZA DOS SANTOS
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