Blindagem patrimonial entra no centro da estratégia de grandes empresários

Instabilidade jurídica, disputas familiares e riscos operacionais colocam o tema no topo da agenda de gigantes do empreendedorismo brasileiro

KAROL ROMAGNOLI
22/07/2025 17h18 - Atualizado há 1 dia

Blindagem patrimonial entra no centro da estratégia de grandes empresários
Divulgação
Se o crescimento de um negócio depende de decisões ousadas, a longevidade de um patrimônio depende de estruturas sólidas. Em um país marcado por instabilidade jurídica, litígios familiares e mudanças legislativas frequentes, proteger o que já foi construído deixou de ser um luxo reservado a grandes fortunas para se tornar uma necessidade concreta entre empresários que enxergam o longo prazo.

Mais do que um instrumento jurídico, a blindagem patrimonial passou a ser parte da governança estratégica de grupos que buscam segurança, previsibilidade e sucessão bem estruturada. Trata-se de criar barreiras legais contra disputas, riscos operacionais e heranças mal resolvidas. Envolve separar com precisão o que é da pessoa física e o que pertence à operação empresarial, estruturando um sistema que ofereça segurança jurídica, estabilidade familiar e proteção de longo prazo.


É com esse tema que o Mercado & Opinião realiza, no dia 28 de julho, um jantar restrito em São Paulo com empresários e especialistas que atuam diretamente na proteção de grandes patrimônios. O evento será realizado no Rancho Português, na Vila Olímpia, e reunirá juristas, investidores e lideranças empresariais com trajetória sólida em holdings familiares, planejamento sucessório e enfrentamento de riscos jurídicos.

Estarão presentes nomes como Sérgio Moro, senador e ex-ministro da Justiça, com reconhecida atuação em compliance e governança; Hygoor Jorge, presidente da Comissão Nacional de Holdings e Patrimônio da OAB e professor da PUC-MG; e Ricardo Lacaz, mestre e doutor pela USP, professor do IBDT e autor de obras referência em tributação, sucessão e blindagem jurídica.

Com um formato intimista e curadoria de perfil, o jantar vai aprofundar questões como:
- Como estruturar holdings e separar os bens da pessoa física dos riscos empresariais
- Quais instrumentos legais garantem sucessão organizada sem perda de controle
- Como se preparar para disputas familiares, litígios societários e crises fiscais
- Quais os limites legais da blindagem patrimonial no Brasil atual

Segundo um estudo da PwC, 54% das empresas familiares não possuem plano de sucessão estabelecido. No Brasil, onde 90% das empresas são consideradas familiares (dados do Sebrae), o impacto da desorganização sucessória é alto: 65% das falências nesses grupos são causadas por conflitos internos, não por problemas de mercado.

Para Marcos Koenigkan, fundador do Mercado & Opinião e organizador do encontro, o tema exige maturidade e visão de continuidade. “Blindagem patrimonial não é esconder. É construir um sistema que proteja o valor de uma vida inteira de trabalho: do mercado, das disputas e das próprias fragilidades humanas”, afirma.
Já o empresário e investidor Paulo Motta, também presente no jantar, resume de forma direta: “Quem se antecipa preserva. Quem improvisa entrega seu patrimônio à sorte”.

O evento propõe uma discussão concreta sobre como proteger legados sem improviso, com base técnica e visão de longo prazo, justamente o que tem faltado em muitos modelos de sucessão patrimonial no país.

Serviço
Tema: Blindagem Patrimonial: sucessão, proteção jurídica e preservação de legado
Data: 28 de julho de 2025
Horário: 18h30 às 23h
Local: Rancho Português – Av. dos Bandeirantes, 1051 – Vila Olímpia – São Paulo
Formato: Jantar fechado com especialistas e lideranças empresariais
Vagas: Limitadas

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KAROLINA CHRISTINA ROMAGNOLI
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