A liderança contemporânea enfrenta uma crise silenciosa, mas profunda: a exaustão crônica. Relatórios recentes, como os da Gallup, apontam que líderes estão entre os profissionais mais sobrecarregados dentro das organizações, especialmente após a pandemia. Entretanto, a solução não está em tirar férias ou em um fim de semana prolongado. Para a especialista em liderança regenerativa Edith Cardoso, CEO da Arhea51, regenerar é mais do que descansar — é transformar a forma como se trabalha.
“Quando falamos em regenerar, não estamos propondo um simples respiro. Estamos falando de um sistema de trabalho que permita ao corpo, à mente e às relações se reorganizarem continuamente. Descansar é parte disso, mas não basta”, explica Edith.
Segundo ela, líderes precisam de estruturas institucionais que favoreçam a recuperação cíclica, como agendas mais humanas, limites claros de atuação, incentivo à vulnerabilidade e à cooperação genuína. Em vez de paliativos, o que se propõe é uma mudança cultural, onde a produtividade esteja a serviço da vida — e não o contrário.
Edith defende que práticas regenerativas devem ser integradas à rotina das empresas, indo além de discursos sobre equilíbrio. “O descanso pontual é como um analgésico: alivia momentaneamente, mas não resolve a causa da dor. Precisamos curar o sistema e isso exige coragem para mudar o modelo mental da liderança tradicional.
Fonte: Edith Cardoso- CEO da Arhea51, Administradora de empresas com especialização em Gestão Estratégica de Pessoas e liderança, Especialista em treinamento e desenvolvimento humano, com mais de 14 anos de experiência, é Master Coach, Analista Comportamental e atua em todo Brasil com treinamentos e palestras.
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MARIA JULIA HENRIQUES NASCIMENTO
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