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Por muito tempo, falar sobre a aparência da região íntima era quase proibido, até mesmo entre mulheres. As queixas eram silenciadas, os desconfortos normalizados e, muitas vezes, as insatisfações vistas como vaidade. Ao longo do tempo, esta realidade vem mudando: em um movimento crescente de cuidado com o próprio corpo e de busca por bem-estar em todas as fases da vida, muitas mulheres têm olhado com mais atenção para um tema que há pouco tempo era considerado tabu.
“Não é só sobre estética. É sobre se sentir confortável consigo mesma: no espelho, nas roupas, na intimidade”, diz o médico ginecologista Gustavo Rodini, especialista em equilíbrio hormonal e em procedimentos íntimos, com experiência em ginecologia regenerativa. Entre os relatos mais comuns, estão incômodos com o uso de roupas justas, desconforto ao usar biquínis ou lingeries e até impactos na autoestima sexual. Em alguns casos, a flacidez dos grandes ou pequenos lábios pode gerar desconforto durante a penetração ou diminuir a sensibilidade da região.
Com o avanço da medicina, surgiram alternativas menos invasivas às cirurgias íntimas, que, além de envolverem cortes e cicatrizes, nem sempre ofereciam os resultados esperados. Um dos recursos mais recentes é o uso de tecnologia de ultrassom micro e macrofocado, como o Liftera, equipamento que promove estímulo de colágeno da Entera, com impacto direto na firmeza e na aparência da pele. “Hoje é possível tratar a flacidez da vulva de forma ambulatorial, sem cortes, sem anestesia e com recuperação imediata”, explica Rodini, que completa: “a paciente faz o procedimento e pode voltar à rotina normalmente, inclusive mantendo relações sexuais no mesmo dia, se desejar.”
Segundo o médico, a flacidez vulvar é uma das principais condições que podem beneficiar-se de tratamentos sem cortes, como o Liftera. Com o envelhecimento, o organismo reduz a produção de colágeno e a gordura subcutânea, tornando a pele da região íntima mais fina e sensível. Do ponto de vista físico e funcional, a flacidez pode causar uma sensação de peso ou "esvaziamento" na região, além do atrito ao usar roupas justas, como jeans ou roupas íntimas, ou durante atividades físicas, poder causar irritações, já que a menor espessura da pele deixa a área menos protegida e mais sensível.
A flacidez também pode causar problemas que impactam diretamente a vida sexual das mulheres, causando diminuição da sensibilidade local com consequente diminuição do prazer e da libido.
“A pele e a região vulvar continuam envelhecendo naturalmente e são afetadas ao longo do tempo por fatores como ganho ou perda de peso, que interferem diretamente na aparência dessa região. O Liftera atua nas diferentes camadas da pele: epiderme, derme e subcutânea. Ele também compacta a gordura local e estimula a formação de novas fibras elásticas e de colágeno, melhorando a aparência / funcionalidade e reduzindo a flacidez'", diz o especialista.
Ao tratar a flacidez com Liftera, os resultados já podem ser percebidos ao final da primeira aplicação, com efeito progressivo nas semanas seguintes. Além da melhora estética, muitas mulheres relatam aumento na confiança, resgate da libido e da sensibilidade, já que o tratamento atinge também camadas profundas da pele, melhorando sua qualidade e vascularização. A duração dos efeitos varia conforme o organismo, mas costuma ultrapassar um ano. O número de sessões também é individualizado, embora, em geral, sejam indicadas duas aplicações. O tratamento, por enquanto, é feito apenas na região vulvar externa e no monte púbico, e não na canal vaginal.
Outra indicação apontada por Rondini é para a redução de gordura acumulada no monte pubiano. “O tratamento com Liftera permite diminuir medidas nessa região, que muitas pacientes se referem popularmente como 'capô de fusca'. Com essa redução de gordura localizada, elas conseguem se sentir mais confortáveis usando roupas justas e trajes de banho, melhorando a autoestima e o conforto na rotina”, afirma Rodini.
Frequentemente, questões íntimas, tanto estéticas quanto funcionais, causam queda na autoestima e na satisfação com o próprio corpo. Mulheres podem sentir-se ansiosas, com vergonha ou constrangidas ao se despir diante do parceiro ou durante consultas médicas. Além disso, pode haver um sentimento de "envelhecimento precoce" da feminilidade, já que a região genital tem forte carga simbólica, e as mudanças visíveis podem gerar comparação com padrões idealizados e sensação de perda de vitalidade sexual.
Mais do que uma solução estética, a ginecologia regenerativa vem se consolidando como uma aliada da saúde íntima. Com o apoio de tecnologias seguras e minimamente invasivas, mulheres de diferentes idades e fases da vida encontram no consultório um espaço de escuta, acolhimento e possibilidades reais de transformação.
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NATHALIE MARIA OLIVEIRA SILVA
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