O Congresso dos Estados Unidos aprovou, e o presidente Donald Trump sancionou, uma nova taxa extra de US$ 250 (aproximadamente R$ 1,4 mil) para a emissão do visto americano, denominada "Visa Integrity Fee". Esta medida, incluída no mega pacote tributário e orçamentário conhecido como "One Big Beautiful Bill", representa um aumento significativo no custo total para estrangeiros que desejam visitar ou trabalhar temporariamente nos EUA.
Com a implementação desta nova tarifa, o custo total para obtenção do visto americano passará de US$ 185 (R$ 1.028, na cotação atual) para US$ 459 (equivalente a cerca de R$ 2.552,91). Este valor inclui a taxa de solicitação (MRV) de US$ 185, a nova "Visa Integrity Fee" de US$ 250 e mais US$ 24 para o formulário de registro do visto (I-94). O acréscimo representa um aumento de mais de 130% em relação à tarifa anterior.
"O aumento de mais de 130% no custo do visto americano é uma mudança significativa que impactará diretamente milhares de brasileiros, desde turistas a estudantes e trabalhadores temporários", afirma Rodrigo Costa, fundador da AG Immigration, escritório de advocacia imigratória.
A nova taxa será cobrada da maioria dos estrangeiros que solicitam vistos de não imigrantes, abrangendo diversas categorias, tais como:
É importante notar que a "Visa Integrity Fee" será exigida apenas no momento da emissão do visto, ou seja, somente se a solicitação for aprovada. A legislação não esclarece a data exata em que a nova taxa entrará em vigor, embora possa ser a partir de 1º de outubro de 2025, que marca o início do ano fiscal de 2026 nos Estados Unidos. Além disso, o valor pode ser ajustado anualmente de acordo com a inflação e ainda não está listado no site oficial do governo americano dedicado ao visto.
“Vale lembrar que o Brasil é, atualmente, o 4º país do mundo que mais emite vistos americanos, ficando atrás apenas de México, índia e China. Existe um grande interesse por parte dos brasileiros em realizar o sonho americano — seja para morar, viajar ou estudar nos Estados Unidos. Ainda é cedo para afirmar o impacto dessa medida na concessão dos vistos, mas é algo que deve ser acompanhado a partir do próximo ano fiscal”, acrescenta Costa.
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LETÍCIA VICTÓRIA DA SILVA PEREIRA
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