As relações que cultivamos dizem muito sobre como nos sentimos, e podem ser grandes aliadas (ou vilãs) do nosso equilíbrio emocional. Em um mundo acelerado, hiperconectado e, ao mesmo tempo, marcado por níveis alarmantes de esgotamento, o Dia do Amigo, celebrado em 20 de julho, traz à tona uma reflexão urgente: que tipo de vínculos estamos nutrindo?
Para a terapeuta energética Roxana Tortolero, relações verdadeiras funcionam como fontes potentes de regeneração. “Quando nos cercamos de pessoas com quem podemos ser autênticas, sem precisar vestir máscaras, há uma liberação energética natural. Esses vínculos nutrem, protegem e nos ajudam a lembrar de quem somos”, explica.
Com metade do ano já percorrida, é comum o sentimento de exaustão emocional. Por isso, a terapeuta propõe o Dia do Amigo como ponto de virada: um convite à reconexão não só com outras pessoas, mas também com a própria essência. “Amizade também é medicina. E quando unimos vínculos saudáveis a práticas de autocuidado, como pausas conscientes, contato com a natureza e escuta interior, abrimos espaço para um novo ciclo com mais leveza e clareza”, afirma.
Segundo a terapeuta, uma das formas mais simples e profundas de recuperar energia é voltar a valorizar o que realmente importa. Roxana defende que a sensação de esgotamento, muitas vezes, está ligada à desconexão — não apenas com os outros, mas com a própria essência. “Vivemos em um modo automático, acumulando tarefas e negligenciando as pausas. A consequência é um cansaço que vai além do físico: é emocional, energético e existencial.”
Além das amizades, práticas como meditação, contato com a natureza, silêncio e escuta interior ajudam a renovar forças e abrir espaço para um novo ciclo. “O segundo semestre pode começar de um lugar muito mais leve. Mas, para isso, é preciso se permitir desacelerar, se reconectar e escolher com consciência quem, e o que vale, sua energia.”
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MARIA JULIA HENRIQUES NASCIMENTO
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