Inovar é verbo, não slide em PowerPoint

Por Amanda Eloi*, administradora e mentora de negócios

TIBERIUS DRUMOND
08/07/2025 14h45 - Atualizado há 8 horas

Inovar é verbo, não slide em PowerPoint
Amanda Eloi, Foto Diogo Camillo
Inovar é reinterpretar, reaproveitar ou superar o passado, não simplesmente romper com ele. Conhecimento acumulado tem legado, cada nova ideia nasce de uma cadeia de descobertas anteriores.

A história existe para nos oferecer erros e acertos do passado como referência, ignorar todo um repertório significa repetir falhas ou repetir soluções já conhecidas, porém, com uma nova roupagem.


Inovar sem conhecer o passado, te leva à ilusão de novidade. A inovação autêntica exige liberdade para errar, exige necessidade real, não é um decreto. Se quer tripla ou quádrupla hélice, a interação precisa ser orgânica e a confiança é a base.

Inovar não é preciso, nem sempre é necessário, pois inovar não é exato e muito menos previsível. Melhorar o básico pode ser mais transformador do que buscar a "próxima grande ideia". Startup não é sinônimo de inovação.

Por quê? Nem toda startup é inovadora, inovação não exige ser uma startup e o "fetiche" por startups pode ofuscar as inovações reais que ocorrem também fora desse ecossistema. Startup pode ser um veículo para inovação, mas não é inovação por definição;

No B2B inovação é sinônimo de confiança escalável, precisa gerar receita. A melhor educação em inovação vem da combinação: teoria + prática, não é só conceito, é preciso entender a prática.


(*) Administradora, fundadora do Ciclo Empreendedor Universitário – CEU, consultora de Projetos, mentora de negócios e palestrante 
 

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TIBERIUS CESAR DRUMOND FERREIRA PINTO
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FONTE: Amanda Eloi
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