A voz feminina que move o algoritmo: o poder da mulher na internet

ALESSANDRA RIBEIRO
07/07/2025 16h32 - Atualizado há 2 semanas

A voz feminina que move o algoritmo: o poder da mulher na internet
Cecília Valério
Durante muito tempo, nos disseram que nosso lugar era no silêncio — nos bastidores, no suporte, na escuta. Mas algo mudou. E mudou com força.
 
Hoje, somos nós, mulheres, que movimentamos os algoritmos, ditamos tendências, criamos narrativas e transformamos a forma como o mundo consome, aprende, se inspira e se conecta. A internet virou nossa trincheira e, ao mesmo tempo, nosso palco.
 
Quando comecei a compartilhar meu dia a dia, minhas escolhas, minhas lutas e também minhas conquistas, eu não fazia ideia da potência que havia por trás de um simples “Ótimo dia” em vídeo. Mas a verdade é que cada palavra dita por uma mulher com coragem, verdade e intuição se transforma em semente. E o solo da internet — apesar de inconstante — é fértil.
 
O algoritmo reconhece relevância, mas, antes de tudo, ele reconhece movimento. E poucas coisas se movem com mais força do que o engajamento de uma mulher que inspira outras. Quando uma empreendedora mostra sua rotina nos bastidores, quando uma mãe compartilha uma conquista, quando uma mulher fala sobre autoestima, negócios, carreira ou bem-estar — isso é revolução. E o algoritmo responde.
 
Somos maioria nas redes: cerca de 70% dos influenciadores são mulheres, e isso também se repete no consumo digital. Mas, mais do que números, somos consciência ativa. Somos a nova mídia. E isso exige responsabilidade, mas também reconhecimento.
 
A internet nos deu a possibilidade de sermos protagonistas das nossas próprias histórias — e, de quebra, influenciar milhares (ou milhões) de outras mulheres a escreverem as suas com mais coragem.
 
Não é mais sobre só “estar online”. É sobre influenciar com propósito. Usar a nossa voz para vender, sim. Para influenciar, claro. Mas também para questionar, acolher, ensinar, mudar e transformar.
 
A voz feminina não é eco: é direção. E o algoritmo já entendeu isso. Quem ainda não entendeu, está atrasado.

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KELLY CRISTINA DO NASCIMENTO ALMEIDA
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