Projeto social revela campeões brasileiros Jiujitsu e ganha reforço com duplo título do professor Fabrício

Iniciativa gratuita no Engenho da Rainha forma atletas e professor conquista campeonato brasileiro para inspirar alunos

ANA MAGAL
06/07/2025 18h51 - Atualizado há 13 horas

Projeto social revela campeões brasileiros Jiujitsu e ganha reforço com duplo título do professor Fabrício
Arquivo Pessoal do Professor Fabrício - Jovens que participam do projeto e foram campeões em suas categorias
 

O projeto social Alegria, que oferece aulas gratuitas de jiujitsu na comunidade do Engenho da Rainha, no Rio de Janeiro, ganhou um reforço especial: seu idealizador, o professor Fabrício Batista, conquistou o título de campeão brasileiro nas categorias Gi e NoGi durante o campeonato realizado pela CBJJO em 22 de junho, no Olaria Atlético Clube.

A conquista do educador de 41 anos simboliza o compromisso com a transformação social através do esporte. Fabrício chegou a lutar em categorias de idade mais novas e declarou que devia esta vitória aos seus alunos para incentivá-los a nunca desistirem. O projeto atende crianças dos bairros de Inhaúma e Pilares todos os dias da semana, oferecendo muito mais que técnicas de luta.

"ALEGRIA! Trazer alegria para essas crianças com inclusão social e oportunidades para um mundo novo do seu cotidiano", resume o professor quando questionado sobre o objetivo da iniciativa. Os resultados comprovam a eficácia do trabalho: em apenas três meses, os jovens atletas acumularam 10 medalhas entre o pan-americano de jiujitsu e o campeonato brasileiro da FJJD.

O destaque vai para os pequenos campeões Manuella Luiza, de 7 anos, e Miguel Nunes, de 9 anos, que conquistaram títulos brasileiros pela CBJJD no evento do clube municipal da Tijuca em 21 de junho. Daniel Moura, também de 9 anos, garantiu o segundo lugar em sua categoria, demonstrando o potencial dos atletas formados no projeto.

"Agora elas pegaram o gosto e não querem mais parar", celebra Fabrício, que enfrenta o desafio das dificuldades financeiras como principal barreira para a participação dos jovens em competições. Segundo ele, "existem muitos atletas bons nas comunidades, mas sem oportunidade de demonstrar seu potencial em competições".

A iniciativa representa esperança e oportunidade para crianças que encontram no tatame uma alternativa ao cotidiano das áreas carentes, provando que o esporte pode ser uma ferramenta poderosa de inclusão e desenvolvimento social.


 

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ANA PAULA DA CRUZ MAGALHÃES
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FONTE: Ana Magal Assessoria
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