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O período de férias, tão aguardado para descanso, lazer e desconexão da rotina, pode trazer consigo riscos que passam despercebidos por grande parte das pessoas. Com mais tempo livre, é comum que as pessoas aproveitem para viajar, praticar esportes ou até colocar em dia tarefas domésticas que exigem mais tempo, como por exemplo, pintar a casa. Esse aumento súbito de esforço gera uma elevação nos atendimentos médicos envolvendo o ombro, uma das articulações mais exigidas do corpo, por possuir o maior arco de movimento.
“Movimentos repetitivos ao brincar ou jogar bola com os filhos, carregar mochilas pesadas em trilhas, remar caiaques, nadar por longos períodos ou até mesmo levantar móveis e realizar faxinas intensas podem exigir mais da articulação do que se imagina”, fala o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), Dr. Marcelo Campos.
Nas práticas esportivas, por exemplo, modalidades como tênis, beach tennis, vôlei de praia e natação, quando praticados de forma eventual e sem preparo prévio, impõem uma grande exigência sobre os ombros, especialmente em movimentos que envolvem elevação dos braços acima da cabeça. O médico explica que essa sobrecarga pode inflamar os tendões do manguito rotador e gerar dores intensas, restrição de movimento e perda de força. “O manguito rotador, formado por quatro músculos, tem como função estabilizar e propiciar os movimentos do ombro”, explica.
Além dos esportes recreativos, atividades aquáticas e esportes de aventura, como caiaque, stand-up paddle, escalada ou tirolesa, também aumentam os riscos. “Eles exigem força, estabilidade e coordenação da articulação do ombro e, quando praticados com postura inadequada, má orientação ou sem o condicionamento físico necessário, podem causar lesões”, fala o presidente da SBCOC.
Se a ideia é aproveitar as férias para colocar questões do lar em dia, as tarefas domésticas intensas entram no mesmo grupo de risco. Atividades como pintar paredes, trocar cortinas, pendurar objetos ou realizar faxinas pesadas acabam exigindo movimentos repetitivos e, muitas vezes, em ângulos desfavoráveis para a articulação. Isso pode provocar microlesões, inflamações e até rompimento de tendões em casos mais graves.
Outro ponto de atenção são as quedas em ambientes ao ar livre. Escorregões em pisos molhados, quedas em trilhas ou mesmo em passeios em parques podem provocar fraturas ou luxações, uma vez que a pessoa tenta se apoiar com o braço para amortecer o impacto. Com o aumento das atividades externas durante o recesso, esses episódios se tornam mais frequentes.
Os casos mais simples de problemas nos ombros geralmente são tratados com repouso, tipoia e fisioterapia. No entanto, em situações mais complexas, como fraturas com desvio ou rupturas de tendões, a cirurgia pode ser necessária.
A rapidez no diagnóstico é fundamental para evitar complicações e garantir uma boa recuperação, pontua o médico. “Sinais como dor intensa, perda de força ou limitação de movimentos indicam a necessidade de avaliação médica imediata. Identificar o problema cedo é fundamental para evitar que a questão se torne complexa”, reforça o ortopedista.
Para aproveitar as férias com segurança, a recomendação é buscar orientação antes de iniciar qualquer atividade física, respeitar os próprios limites, preparar o corpo com alongamento e aquecimento, além de manter atenção redobrada em ambientes com risco de queda. “Com cuidados simples, é possível reduzir significativamente o risco de lesões e garantir, assim, o merecido descanso e todos os bons momentos que as férias podem proporcionar”, conclui.
Sobre a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC)
A Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo é uma associação científica de âmbito nacional, sem fins lucrativos, constituída por médicos interessados no estudo das afecções ortopédico-traumáticas das articulações do ombro e cotovelo.
Com 36 anos de existência, a SBCOC atua no incentivo e aperfeiçoamento e difusão dos estudos, conhecimentos, pesquisas e prática de cirurgia de ombro e cotovelo, provendo condições de atualização permanente dos médicos por meio de ensino, pesquisa e educação continuada.
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VIVIANE SOARES BUCCI
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