EUA Endurecem Triagem Para Vistos De Estudante: Análise De Redes Sociais Agora É Obrigatória
Candidatos precisam manter perfis públicos e comprovar elegibilidade com mais rigor
CLáUDIA MOURA
26/06/2025 12h50 - Atualizado há 9 horas
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Uma nova regra do Departamento de Estado norte-americano tornou obrigatória a análise da presença online de todos os candidatos aos vistos das categorias F (acadêmico), M (ensino técnico) e J (intercâmbio). A partir de agora, os solicitantes deverão manter seus perfis de redes sociais em modo público, permitindo que agentes consulares examinem o conteúdo publicado em busca de possíveis riscos à segurança nacional. A medida formaliza e aprofunda o controle migratório iniciado no governo Donald Trump, e representa uma nova fase da política de triagem digital: comportamentos, opiniões e manifestações online passarão a influenciar diretamente a decisão sobre a concessão ou recusa do visto. O visto americano é um privilégio, não um direito"
Essa é a essência do posicionamento divulgado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, que deixa claro o foco da nova medida: reforçar a segurança pública e nacional como prioridade máxima. Agentes consulares deverão conduzir uma triagem rigorosa e detalhada, com ênfase na conduta digital dos solicitantes. A análise inclui a identificação de: - Hostilidade contra o governo, a cultura ou os cidadãos norte-americanos;
- Apoio ao terrorismo ou envolvimento com discursos de ódio;
- Atividades online consideradas ameaças à segurança nacional;
- Postagens incompatíveis com a finalidade do visto solicitado.
Segundo o comunicado, a verificação será abrangente e sem limite de tempo, ou seja, postagens antigas, esquecidas ou fora de contexto também poderão influenciar negativamente a decisão. O Departamento de Estado ressalta que utilizará todas as ferramentas disponíveis para identificar ameaças em potencial, o que inclui o rastreio de redes como Instagram, Facebook, Twitter, TikTok e até comentários em fóruns públicos. “Essa fase marca a consolidação do que já vinha sendo feito nos bastidores: a verificação da conduta online. Agora, tornou-se uma política formal”, explica Dr. Vinicius Bicalho, advogado especializado em imigração, CEO e fundador da Bicalho Consultoria Legal. “É um divisor de águas. Não se trata apenas de documentos e histórico acadêmico. A imagem digital agora faz parte da análise consular.” Impacto direto na concessão de vistos estudantis
A tensão entre universidades americanas e o governo ganhou força após um impasse envolvendo a Universidade de Harvard. A instituição se recusou a fornecer dados confidenciais de estudantes estrangeiros que participaram de protestos em apoio à Palestina.
Em resposta, o governo Trump adotou medidas severas: proibiu temporariamente Harvard de admitir novos alunos internacionais, congelou cerca de US$ 2,6 bilhões em repasses federais e acusou a universidade de manter ligações com o Partido Comunista Chinês. Mas essa não é a primeira vez que o governo dos EUA adota medidas tecnológicas para endurecer a política de vistos. Desde 2019, dados de redes sociais já vinham sendo coletados de forma ampla. A novidade agora é que a transparência e acessibilidade dos perfis se tornam pré-requisitos formais. No mês passado, as entrevistas para vistos estudantis foram temporariamente suspensas para que os consulados se adaptassem aos novos procedimentos. Com o retorno dos agendamentos, a checagem digital será parte obrigatória da triagem. Apesar do endurecimento nas políticas, especialistas apontam que o cenário não indica um bloqueio definitivo para estudantes estrangeiros. O setor educacional americano tem atuado ativamente para reverter as restrições, ressaltando que a presença de alunos internacionais vai além da diversidade cultural: trata-se também de uma contribuição econômica significativa. Estima-se que esse público injete anualmente mais de 44 bilhões de dólares na economia dos Estados Unidos — um impacto difícil de ser ignorado a longo prazo. Orientação especializada é essencial
Para a equipe da Bicalho Consultoria, especializada em vistos e processos de internacionalização, o momento exige máxima atenção dos estudantes e suas famílias.
“É fundamental revisar com responsabilidade o que está exposto nas redes sociais. Muitas vezes, uma simples postagem de opinião política, ironia ou meme pode ser interpretada de forma equivocada por um agente consular. O contexto cultural americano é diferente do brasileiro, e isso precisa ser levado em consideração”, alerta Dr. Vinicius Bicalho. Além do acesso às redes sociais, o solicitante deverá comprovar: - Intenção legítima de estudar ou participar de intercâmbio;
- Vínculo com o país de origem, demonstrando que retornará após o período autorizado;
- Capacidade financeira para custear a viagem e permanência legal nos EUA;
- Coerência entre o discurso e os documentos apresentados
“É preciso demonstrar que o objetivo é exclusivamente acadêmico ou compatível com o tipo de visto solicitado. Qualquer indício de intenção incompatível pode resultar em recusa imediata.” Estudar nos Estados Unidos ainda é possível, só exige mais atenção
O advogado Dr. Vinicius Bicalho faz um alerta direto: “Este não é o momento para improvisos. A segurança digital passou a ter o mesmo peso que a documentação tradicional no processo de concessão de vistos.”
A Bicalho Consultoria orienta quem pretende dar entrada nos vistos das categorias F, M ou J a adotar medidas práticas e estratégicas desde o início do processo: 1. Auditoria digital completa - Revisar postagens antigas, comentários e conteúdos públicos.
- Evitar publicações ofensivas, politizadas ou provocativas.
- Manter perfis em modo público, conforme exigido.
2. Documentação impecável - Organizar histórico escolar, carta de aceite, plano de estudos e comprovação de renda.
- Reunir provas de vínculo com o Brasil, como matrícula, emprego ou bens.
3. Planejamento antecipado - Iniciar o processo com antecedência para lidar com possíveis atrasos na triagem digital.
4. Apoio especializado é decisivo - Contar com uma assessoria experiente faz toda a diferença na aprovação do visto. A Bicalho Consultoria oferece suporte completo em todas as etapas do processo:
“O sonho de estudar nos Estados Unidos continua possível. Mas ele agora exige muito mais preparo, responsabilidade e planejamento. Seguirei acompanhando de perto todas as atualizações para manter nossos clientes sempre bem-informados e preparados. Este é um momento que exige atenção total: a nova fase da imigração americana está mais criteriosa do que nunca.” Dr. Vinicius Bicalho Sobre a Bicalho Consultoria Legal A Bicalho Consultoria Legal é uma empresa com ampla experiência em processos migratórios para os Estados Unidos, com escritórios no Brasil, em Portugal e nos EUA. Oferece soluções para empresas, empreendedores e profissionais liberais, que incluem assessoria jurídica, consultoria nas áreas empresarial, tributária e trabalhista, além de planejamento patrimonial, auxiliando na internacionalização de negócios e carreiras. A consultoria conta com uma equipe experiente e multidisciplinar de profissionais. Quem é Vinícius Bicalho Advogado licenciado nos EUA, Brasil e Portugal; Sócio fundador da Bicalho Legal Consulting P.A.; Mestre em direito nos EUA pela University of Southern California; Mestre em direito no Brasil pela Faculdade de Direito Milton Campos (MG); Membro da AILA – American Immigration Lawyers Association; Responsável pelo Guia de Imigração da AMCHAM; Professor de Pós-graduação em direito migratório; O único advogado brasileiro reconhecido na lista dos “confiáveis" do New York Times. Mais informações disponíveis: no site https://bicalho.com e nas redes sociais: Instagram: https://www.instagram.com/bicalhoconsultoria/ - @biccalhoconsultoria @BicalhoConsultoriaLegal (YouTube) e Bicalho Consultoria Legal (Facebook). Dr. Vinícius Bicalho está disponível para entrevistas através da ASSESSORIA DE IMPRENSA - CM PRESS Produções Artísticas Cláudia Moura, Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
CLAUDIA ROSANA MOURA
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