Vistos de estudante nos EUA passam por triagem digital mais rigorosa, mas oportunidades seguem abertas

Especialista em imigração legal tranquiliza estudantes brasileiros e destaca caminhos viáveis para estudar e construir carreira nos Estados Unidos

JACY ABREU
25/06/2025 13h20 - Atualizado há 1 dia

Vistos de estudante nos EUA passam por triagem digital mais rigorosa, mas oportunidades seguem abertas
Divulgação: Murtaz Law
A suspensão temporária das entrevistas para o visto de estudante nos consulados dos Estados Unidos, anunciada em maio de 2025 pela administração Trump, trouxe incertezas para milhares de jovens internacionais — inclusive brasileiros — que planejavam iniciar seus estudos no país. A justificativa oficial da medida é reforçar a segurança nacional, por meio de uma triagem mais rigorosa que agora inclui análise de redes sociais e histórico digital dos solicitantes.

Logo em seguida, o governo americano passou a aplicar um sistema de análise muito mais profundo sobre a vida digital dos candidatos a vistos de estudante, turismo, trabalho e green card. Não se trata apenas do que se publica, mas também de curtidas, comentários, interações, conexões e até postagens antigas — tudo pode ser usado como base para atrasar ou negar a concessão do visto. Perfis com discursos considerados polêmicos, engajamento em pautas sensíveis, contradições com informações fornecidas no processo ou qualquer associação a conteúdos extremistas ou antidemocráticos podem levantar bandeiras vermelhas. A nova política faz parte de um esforço mais amplo de proteção à segurança nacional e combate ao terrorismo, com foco em identificar potenciais ameaças antes mesmo da entrada dos solicitantes no país.


Outro ponto importante: as redes sociais precisam estar acessíveis. Perfis fechados, privados ou restritos podem ser interpretados como tentativa de ocultar informações, o que acende alertas nos algoritmos de triagem. “A recomendação é ter uma presença digital coerente, visível e estratégica, compatível com seus objetivos migratórios. Esconder ou apagar tudo pode ser tão prejudicial quanto expor demais”, alerta Murtaz Navsariwala, advogado especializado em imigração legal para os Estados Unidos.

A situação começou a se agravar após o impasse entre a Universidade de Harvard e o governo federal. A instituição recusou-se a entregar dados confidenciais de estudantes estrangeiros envolvidos em protestos em apoio à Palestina. Como retaliação, o governo Trump proibiu Harvard de admitir novos estudantes internacionais, congelou US$ 2,6 bilhões em fundos federais e acusou a universidade de manter vínculos com o Partido Comunista Chinês — o que acirrou a tensão entre o governo e o sistema universitário.

Ainda assim, Murtaz garante que esse cenário não representa um fechamento total de portas. “As universidades americanas estão pressionando pela reversão da suspensão. O setor educacional sabe que estudantes internacionais são fundamentais não apenas pela diversidade, mas porque injetam mais de 44 bilhões de dólares por ano na economia americana. O país não pode ignorar isso por muito tempo”, afirma.

O advogado reforça que, apesar da suspensão temporária das entrevistas consulares, existem alternativas viáveis para estudantes. “A mudança de status dentro dos Estados Unidos, por exemplo, continua ativa. Muita gente está sendo aprovada. Com a estratégia certa e apoio jurídico especializado, é possível estudar legalmente no país e continuar trilhando esse caminho.”

Murtaz também destaca que a jornada acadêmica pode ser o primeiro passo para oportunidades migratórias mais sólidas. “Muitos brasileiros começam pelos estudos — seja faculdade, MBA, mestrado ou especialização. Isso fortalece o currículo e abre portas para vistos mais robustos, como o EB2-NIW, que permite a residência permanente nos Estados Unidos sem precisar de oferta de emprego ou investimento milionário”, explica.

O EB-2 com National Interest Waiver (Isenção por Interesse Nacional) é uma categoria voltada a profissionais com formação sólida e experiência comprovada em áreas estratégicas. Para ser aprovado, o solicitante precisa demonstrar que sua atuação tem impacto positivo relevante para os Estados Unidos — especialmente em setores como ciência, tecnologia, saúde, inovação, negócios ou educação.

“O governo americano está em busca de talentos. Precisa de profissionais qualificados para liderar a inovação global, reduzir a dependência externa e fortalecer sua economia. Se você tem conhecimento estratégico, atua em uma área-chave e consegue mostrar que sua presença no país é de interesse nacional, é possível fazer esse processo de forma legal, segura e definitiva”, conclui o especialista.

Para quem sonha em estudar, trabalhar e construir uma vida nos Estados Unidos, a principal recomendação do especialista é clara: "Não desista. Informe-se, prepare-se, e caminhe com orientação especializada. As oportunidades ainda existem — mas agora, mais do que nunca, é preciso estratégia.”


Sobre a Murtaz Law
Com mais de uma década de experiência orientando famílias e indivíduos que desejam imigrar legalmente para os Estados Unidos, a Murtaz Law mantém uma impressionante taxa de aprovação de 99,5%. O escritório se destaca em casos de imigração temporária, familiar, naturalização e, principalmente, em processos de visto de trabalho — com ênfase no EB2-NIW, que pode levar à obtenção do Green Card.

O fundador, Murtaz Navsariwala, é advogado especializado em imigração para os EUA. Ele é formado em Economia e História pela Northwestern University e possui doutorado em Direito pela Indiana University Bloomington (Maurer School of Law). A Murtaz Law tem sede em Illinois (EUA), onde Murtaz é membro da Ordem dos Advogados, da ARDC, da American Immigration Lawyers Association e da American Bar Association.

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Para saber mais informações sobre a Murtaz Law e fazer uma análise de elegibilidade gratuita acesse > Escritório de Advocacia em Imigração | Murtaz Law | Estados Unidos da América


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