De Jetsons ao iOS 26: o futuro chegou, mas ainda não decolou (totalmente)

Armando Kolbe Junior*

JULIA ESTEVAM
23/06/2025 17h23 - Atualizado há 5 horas

De Jetsons ao iOS 26: o futuro chegou, mas ainda não decolou (totalmente)
Rodrigo Leal

Na década de 1960, a família Jetson flutuava pelos céus em carros voadores, com robôs servindo jantares e chamadas em vídeo holográficas. Era a utopia futurista de um amanhã brilhante. Em 2025, ainda não voamos como George Jetson, mas a tecnologia está cada vez mais próxima dos sonhos da ficção científica. 

A Apple deu um passo importante com o iOS 26 e o lançamento do Apple Intelligence, integrando inteligência artificial generativa ao centro do seu ecossistema. Agora, o iPhone cria imagens por comando de voz, traduz mensagens com fluidez e até aguenta a espera do call center por você. É como ter um "Zen digital" que assume as partes cansativas da vida. A automação se tornou invisível e quase emocional. 

Mas as expectativas estavam além. As ações da empresa caíram. Faltou aquele elemento que Steve Jobs chamava de insanamente grandioso. O público queria mais do que IA funcional. Queria espanto. Magia. Inovação com alma. 

Enquanto isso, o Google avança com o Gemini, prometendo hologramas interativos em chamadas de vídeo. Em breve, colegas de trabalho poderão “aparecer” na sua sala em 3D, com profundidade, expressão e presença. Já a Amazon aposta em robôs humanoides domésticos que cozinham, aprendem suas preferências e preparam jantares personalizados, liberando aromas enquanto você ainda está no trânsito. O lar se transforma em experiência sensorial. 

Estamos entrando em uma nova era: a da inteligência ambiental emocional. As casas do futuro não serão apenas smart, serão proativas. Luzes, som, temperatura e até humor serão ajustados de forma invisível, orquestrando o bem-estar com base em dados biométricos e rotinas aprendidas. Sua geladeira poderá prever seu desejo por algo doce antes mesmo de você perceber. 

Os carros voadores estão saindo da ficção para os protótipos em cidades como Dubai e Tóquio. Voar para o trabalho pode deixar de ser sonho e se tornar parte da rotina de uma elite tecnológica. Avatares digitais hiperinteligentes estarão presentes em reuniões, assumindo tarefas e decisões sob seu estilo pessoal, com empatia sintética e carisma parametrizado. 

Até 2030, poderemos ver o nascimento de interfaces neurais comerciais, IA com senso de contexto emocional, telepresença sensorial e mundos híbridos. A realidade será uma fusão do físico e do digital — e o metaverso, repaginado, voltará com aplicações mais maduras, fundindo trabalho, educação e lazer com realismo ampliado. 

A corrida das big techs está mais acirrada do que nunca, só que o verdadeiro diferencial não será apenas quem tiver a IA mais poderosa. Será quem conseguir entregar encantamento tecnológico com propósito humano. Aquele brilho nos olhos que sentimos quando algo nos surpreende de verdade. 

Como diria Jobs: “Inovação distingue um líder de um seguidor.” E Disney completaria: “Se podemos sonhar, podemos fazer.” 

Em um mundo que se aproxima de 2030 em velocidade exponencial, só há um caminho possível: sonhar grande, construir com ousadia e... manter os olhos no céu. Porque ele não é mais o limite. 

 
*Armando Kolbe Junior é mestre em Tecnologias, professor e coordenador de curso do Centro Universitário Internacional Uninter.    

 


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