Em um cenário onde as mudanças estão cada vez mais aceleradas, especialmente por conta da revolução provocada pela inteligência artificial, o papel das escolas no desenvolvimento do pensamento crítico, criativo, reflexivo e de resolução de problemas dos alunos é crucial. Nesse contexto, a metodologia International Baccalaureate (IB), atua na expansão dessas habilidades, preparando os estudantes para a vida e o mundo globalizado. Foi assim que três alunos de 12 anos da Escola Americana do Rio de Janeiro (EARJ) transformaram um projeto sobre energias renováveis em realidade, contribuindo para acelerar e fortalecer o pilar de sustentabilidade da instituição.
Patricia P., Beny C. e Leonardo M., por meio de suas pesquisas, colaboração e comprometimento, desvendaram o Mercado Livre de Energia. Eles então apoiaram ativamente a mudança da escola para energias renováveis, mantendo-se informados a cada passo do caminho para reduzir o consumo de recursos e manter a pegada ambiental. Inicialmente, a iniciativa foi apresentada na Exposição da 5ª série do Primary Years Programme (PYP), um evento que marca o fim da jornada nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. No universo do programa internacional IB, a exposição é de extrema importância para os estudantes demonstrarem o que aprenderam e trabalharem habilidades de pensamento, pesquisa, autogestão e conexão com o mundo real.
Durante o projeto de conclusão, os jovens analisaram os dados de consumo da instituição e, com espírito empreendedor, levaram a proposta à administração com o apoio da equipe escolar. Após meses de estudo, reuniões com fornecedores e uma seleção criteriosa, o contrato com a empresa Prime Energy foi assinado e será implementado nos próximos meses, após o prazo legal e adaptações necessárias. Com a parceria, a previsão é gerar uma economia de até 30% na conta de luz.
“A iniciativa mostra o quanto nossos alunos estão conectados a questões globais com forte relevância local, um dos aspectos mais fortes do perfil do aluno IB. Ao investigarem um tema complexo como as energias renováveis, eles precisam explorar conceitos-chave e desenvolver uma compreensão mais profunda de como esses conceitos se aplicam ao mundo real”, analisa Steve Desroches, Diretor Geral da EARJ.
Para Luiz Sigiliano, Diretor Comercial da Prime Energy, a EARJ demonstra pioneirismo e visão de longo prazo ao migrar para o Mercado Livre de Energia. “Essa escolha reflete uma tendência crescente no setor educacional, que busca eficiência, economia e compromisso com a sustentabilidade”, destaca.
Além do impacto ambiental
O resultado do projeto reforça a importância da educação prática e do protagonismo do aluno em temas estratégicos para o futuro. Patrícia, uma das participantes, descreve com empolgação a experiência vivida.
"Foi incrível ver que um projeto acadêmico pode sair do papel e ter um impacto real. A escola nos ouviu, nos deu suporte e conseguimos transformar essa ideia em algo concreto. Nós percebemos que tínhamos um grande problema, impactando não apenas a nossa escola, mas o planeta", conta.
Já Beny, que também fez parte da novidade, destaca a descoberta de um mercado mais eficiente e os benefícios concretos que ele pode trazer para a escola: “Esse é um mercado que não precisa de mediadores como a Light (concessionária) para prover energia para a escola. Então, você apenas fala diretamente com um fornecedor e isso pode sair 30% mais barato”.
Enquanto isso, Leonardo reflete sobre o impacto positivo no meio ambiente e na instituição. “Neste momento, a escola fechou com uma companhia liderada pela Shell e isso vai salvar 30% da nossa energia. Além disso, ela é renovável, o que significa que não produz gás carbônico e é boa para o meio ambiente”, explica.
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GABRIEL MOREIRA VASCONCELLOS DA COSTA PEREIRA
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