Pix automático: transformando a gestão de pagamentos e a experiência do consumidor
por Renan Basso*
Ágil, simples e gratuito, o Pix tem se tornado uma opção cada vez mais popular entre consumidores e empresas. O serviço de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central (BC) é usado por 76,4% da população, segundo o próprio BC. Uma das inovações mais recentes e promissoras do sistema, é o Pix automático. Previsto para ser lançado em junho deste ano, a novidade pode ter o poder de transformar a gestão de pagamentos recorrentes e a experiência do consumidor de maneira significativa.
As atuais modalidades do Pix já oferecem ferramentas mais modernas do que o cartão de crédito, boleto ou débito automático, e com o próximo lançamento não será diferente. Em suma, o pix automático vai permitir a realização de pagamentos de forma programada e recorrente, sem que seja necessário que o consumidor autorize manualmente a transação toda vez que for fazê-la. Por exemplo, mensalidades de serviços, como academias, streaming, contas de energia e até mesmo aluguel podem ser pagas de maneira automática por meio do Pix, sem que o usuário precise lembrar de realizar o pagamento ou lidar com a burocracia de boletos bancários.
Esse modelo de pagamento possui uma série de benefícios, tanto para os consumidores quanto para as empresas, simplificando a gestão de pagamentos e oferecendo mais conveniência para ambas as partes. Ele transforma a forma como as empresas atuam nesse mundo digital e dinâmico, trazendo custo mais baixo, acessibilidade para todos e muita conveniência para os clientes. Quem trabalha com pagamentos recorrentes vai encontrar nele um diferencial competitivo essencial.
Já para o consumidor, a novidade representa um avanço significativo na experiência de pagamento. O maior benefício é, sem dúvida, a comodidade. Quem nunca esqueceu de pagar uma conta e teve que lidar com juros, multas ou até o bloqueio de serviços? Com o Pix automático, esses problemas são minimizados, uma vez que os pagamentos acontecem de forma regular e programada, sem a necessidade de intervenção.
Além disso, o sistema é extremamente rápido. As transações são concluídas em poucos segundos, o que elimina a espera dos boletos bancários que, muitas vezes, ainda demoram dias para serem processados. O consumidor, portanto, não precisa mais esperar que a empresa confirme o pagamento, e pode seguir com a utilização de serviços sem interrupções.
A implementação do Pix automático também tem o potencial de gerar mudanças significativas na economia como um todo. Em uma sociedade cada vez mais digitalizada, a adesão a métodos de pagamento rápidos e seguros contribui para a inclusão financeira. Não é à toa que, segundo dados do BC, os brasileiros movimentaram no Pix R$ 26,455 trilhões ao longo de 2024. Com o aumento da aceitação do meio de pagamento, muitas pessoas que ainda dependiam de métodos mais tradicionais de pagamento, como dinheiro em espécie ou transferências bancárias demoradas, podem agora realizar suas transações de forma mais ágil e acessível.
Vale ressaltar que, embora o sistema seja vantajoso, muitas pessoas ainda podem ter receio de autorizar transações automáticas ou não entender plenamente as condições de uso. Para superar isso, é essencial que bancos, fintechs e empresas de tecnologia invistam em educação financeira, explicando de maneira clara como o Pix automático funciona e como garantir sua segurança.
Apesar do desafio, é inegável que a novidade tem o poder de transformar a forma como gerenciamos os pagamentos no Brasil, tanto para consumidores quanto para empresas. Sua agilidade, segurança e conveniência fazem da automatização do pix uma alternativa cada vez mais atraente para transações recorrentes. Sem contar que a experiência do consumidor é aprimorada, ao eliminar a burocracia e garantir pagamentos rápidos e seguros, enquanto as empresas podem se beneficiar da redução de custos operacionais e da previsibilidade financeira. Ele representa um avanço significativo na digitalização da economia e na simplificação da gestão de pagamentos.
* Renan Basso é co-fundador e diretor de negócios da MB Labs, uma renomada empresa especializada em consultoria e desenvolvimento de aplicativos e plataformas digitais. Com uma sólida carreira no setor de tecnologia. Com uma formação em engenharia da computação pela PUC Campinas e MBA na DeVry Educacional do Brasil, Basso é especialista em tecnologia, engenheiro de software e desenvolvimento de sistemas para grandes companhias. Especialista em construção de tecnologia para as indústrias financeiras e super apps. Com vasta experiência no setor de tecnologia e finanças, com objetivo de impulsionar a inovação e criar soluções para fintechs.
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BRUNO NAVARRO OLIVEIRA GUIMARÃES
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