O amor está no ar, no mar e na terra

Do romance à individualidade: o que os animais podem ensinar sobre o amor e relacionamentos

Ana Cirico
12/06/2025 09h48 - Atualizado há 22 horas

O amor está no ar, no mar e na terra
Divlugação Oceanic Aquarium
No clima do Dia dos Namorados, o Oceanic Aquarium, em Balneário Camboriú (SC) mostra como diferentes espécies de animais – que vivem no mar, no rio e no ar - expressam o amor. Mesmo com instintos tão diferentes dos nossos, eles têm muito a ensinar sobre convivência, parceria e até paixão. Hoje vivem no aquário cerca de 140 espécies de água doce, salgada e aves. Entre elas: axolotes, cavalos marinhos, lontras e polvo. Mas algumas se destacam pelos comportamentos afetivos. E não se trata apenas de instinto: há histórias de lealdade, carinho, comunicação e até de ‘paixões selvagens’.
            Com apoio da equipe técnica, o Oceanic Aquarium preparou uma seleção de curiosidades sobre espécies que simbolizam diferentes tipos de amor. “Observar essas dinâmicas nos convida a repensar como cultivamos nossas próprias relações. Esses exemplos nos mostram que empatia, fidelidade, comunicação e cooperação não são valores exclusivamente humanos”, aponta Federico Argemi, biólogo do aquário. De pinguins fiéis a calopsitas afetuosas e tubarões intensos, os relacionamentos no reino animal revelam lições surpreendentes (e até engraçadas) aos humanos.

Pinguins: parceiros para a vida toda
            Famosos por sua monogamia, os pinguins são verdadeiros exemplos de compromisso. O macho escolhe uma pedra para presentear a fêmea e, juntos, constroem um ninho. Muitos casais permanecem unidos por toda a vida e se reconhecem por sons únicos mesmo em meio a colônias barulhentas. Saem em busca de alimentos, podem levar semanas para voltar, mas sempre sabem para quem voltar. No Oceanic Aquarium, nasceu em janeiro de 2024 a Lisa, primeira pinguim nascida sob cuidados humano em Santa Catarina, filha da Rachel e do Chandler.
O que podemos aprender? Fidelidade, cuidado com o lar e pequenos gestos fazem toda a diferença para uma relação duradoura.

Calopsitas: afeto, diálogo e respeito ao espaço
            Essas aves carismáticas vivem relações de muito afeto e cumplicidade. Formam pares estáveis, trocam carícias com frequência, gostam de se comunicar constantemente e dividem tarefas — como o cuidado com os filhotes. Mesmo assim, o casal tem momentos de autonomia e personalidade própria. No Oceanic Aquarium a espécie já reproduziu pelo menos uma dúzia de vezes.
O que podemos aprender? Relacionamentos saudáveis combinam carinho diário, boa comunicação e respeito à individualidade.

Jacarés: a atração começa com uma boa comunicação
            Durante a época de reprodução, jacarés usam sons e vibrações na água para atrair parceiros — como uma espécie de ‘serenata subaquática’. Os machos competem por atenção e território, muitas vezes repetindo o ritual até conquistar a fêmea. Após o acasalamento, ela constrói o ninho com cuidado e protege os ovos, garantindo a sobrevivência dos filhotes. Em algumas espécies, os machos ajudam a proteger os pequenos.
O que podemos aprender? A forma como nos comunicamos - com gestos, palavras ou presença - é essencial na hora da conquista, a sintonia começa na vibração certa. Às vezes, por trás de uma “casca grossa”, existe alguém disposto a cuidar e proteger com intensidade.

Capivaras: respeito e rede de apoio
            A vida amorosa das capivaras é marcada pelo respeito e pela convivência coletiva. A fêmea só aceita o acasalamento quando está pronta — caso contrário, se afasta ou mergulha na água, e o macho respeita sua decisão. Capivaras não são monogâmicas; machos e fêmeas podem ter diferentes parceiros. Ainda assim, o cuidado com os filhotes é coletivo: todas as fêmeas do grupo participam da proteção e criação dos pequenos, em um sistema de ‘criação comunitária’. Vivem em bandos, como uma grande família que se protege e cuida uns dos outros. No Oceanic vivem duas capivaras resgatadas por uma ONG.
O que podemos aprender? Ainda que o comportamento não tenha emoção no mesmo sentido humano, há elementos que se aproximam de uma ideia de amor: respeito mútuo durante o acasalamento, escolha e consentimento da fêmea, cuidado coletivo com os filhotes e convivência pacífica e afetuosa.

Tubarões: intensidade e limites
            Tubarões são animais solitários na maior parte do tempo, encontrando-se apenas para acasalar. Na natureza, os comportamentos dos tubarões visam a sobrevivência da espécie, não o romance. O acasalamento costuma ser direto, o macho mordisca a fêmea como forma de aproximação. Tubarões não criam laços duradouros e não cuidam da prole. No Oceanic Aquarium vivem o Shark e a Sharkira, um casal da espécie mangona e se aguarda ansiosamente a vinda de um baby shark! Tudo no tempo deles.
O que podemos aprender? Nem todo mundo quer um relacionamento tradicional. O importante é que cada um busque o que faz sentido para si — com sinceridade e respeito.



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ANA CRISTINA MOSER CIRICO
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FONTE: Grupo Oceanic
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