A cirurgia íntima feminina — especialmente a ninfoplastia, que reduz os pequenos lábios vaginais — tem deixado de ser tabu e ganhado espaço entre os procedimentos mais buscados por mulheres brasileiras. Dados da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) mostram que o Brasil lidera o ranking mundial nesse tipo de cirurgia, com crescimento constante desde 2019. Famosas como a cantora sertaneja Maiara, Maíra Cardi, Gretchen e Deolane Bezerra já falaram abertamente sobre o procedimento, o que tem ajudado a popularizar o tema.
Segundo o cirurgião plástico Fernando Lamana, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a procura pela cirurgia vai muito além da estética. “A maioria das pacientes relata desconfortos no dia a dia, como ao vestir roupas justas ou durante o sexo. A ninfoplastia melhora não só a aparência, mas também a qualidade de vida”, explica o médico.
Com duração média de uma hora e feita com anestesia local e sedação, a cirurgia é considerada simples, mas exige técnica refinada. Ainda assim, os cuidados no pós-operatório são fundamentais para garantir bons resultados e uma recuperação tranquila. Vamos falar sobre?
1. Repouso e zero esforço
Evite qualquer atividade física por pelo menos 7 dias. Esportes, carregar peso ou ficar muito tempo em pé pode causar inchaço ou abrir os pontos.
2. Higiene é tudo
Lave a região com água e sabonete neutro após cada ida ao banheiro. Seque com uma toalha limpa, sempre com toques leves — nada de esfregar.
3. Diga não às roupas apertadas
Prefira calcinhas de algodão e roupas soltinhas, que não provoquem atrito ou abafem a área operada.
4. Sem sexo por um tempo
As relações sexuais devem ser evitadas por cerca de 20 dias, conforme orientação médica. É importante respeitar o tempo de cicatrização.
5. Siga as orientações médicas à risca
Use todos os medicamentos prescritos corretamente. Eles ajudam no controle da dor, prevenção de infecções e recuperação mais rápida.
Dr. Lamana finaliza com um recado importante: “falar sobre o assunto é fundamental. A cirurgia pode sim melhorar a autoestima e a vida íntima, mas sempre com orientação segura, ética e personalizada.”
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FERNANDA ROCHA MARTINS KRAUFERNANDA ROCHA MARTINS KRAU OLIVEIRA
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