Reconhecer práticas inovadoras que influenciam diretamente a formação de leitores, contribuindo para o desenvolvimento intelectual, cultural e social das comunidades envolvidas. Este é o objetivo do 9º Prêmio Vivaleitura, que está com inscrições abertas por meio do Mapa da Cultura até 11 de julho.
Os ministérios da Cultura e da Educação vão premiar 25 iniciativas, distribuídas em cinco categorias. Cada categoria terá um vencedor, que recebe R$ 50 mil, e quatro finalistas, que levam R$ 15 mil cada. São elas:
Escolas Públicas, Privadas e Bibliotecas Escolares: projetos desenvolvidos por escolas que adotam práticas inovadoras para engajar alunos com a leitura e a escrita, podendo concorrer iniciativas como clubes de leitura vinculados a escolas, feiras literárias, concursos, projetos e programas que integrem a leitura ao currículo escolar, sendo que o envolvimento do corpo docente, estudantes e famílias será um diferencial;
Práticas continuadas em espaços diversos: projetos de incentivo à leitura e à escrita desenvolvidos por centros culturais, organizações da sociedade civil (OSCs), coletivos, ações na internet - incluindo clubes de leitura e outras iniciativas comunitárias, sendo contempladas ações e projetos voltados a projetos e a grupos historicamente excluídos, incluindo pessoas com deficiência, comunidades indígenas, quilombolas e outros segmentos em situação de vulnerabilidade;
Escrita criativa: projetos que incentivam a escrita autoral de forma criativa e inovadora, explorando diferentes formatos e linguagens, sendo valorizados os que estimulem a produção literária em diversos gêneros, como poesia, contos, crônicas, narrativas e outros textos de autoria de crianças, jovens ou adultos, principalmente aqueles que ampliem o acesso à escrita, promovam a expressão autoral e contribuam para a formação de novos escritores, valorizando a diversidade de vozes e narrativas;
Sistema prisional e socioeducativo: projetos realizados em espaços de privação de liberdade, como unidades prisionais e centros socioeducativos, que podem incluir remição de pena pela leitura, clubes de leitura, oficinas de escrita e literatura, entre outras ações que ampliem o acesso à leitura e à escrita, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento pessoal, expandir repertórios e promover a reintegração social dos participantes, garantindo o direito à educação e à cultura nesses contextos.
Podem se inscrever pessoas maiores de 18 anos, empresas, OSCs escolas públicas e privadas, bibliotecas escolares e grupos e coletivos com atuação comprovada há pelo menos dois anos. Entre os critérios gerais, estão o potencialidade de replicabilidade, sustentabilidade e abrangência, criatividade e inovação, engajamento de redes, promoção da bibliodiversidade, impacto cultural, social e educacional, resultados e evidências e relevância e justificativa.
Na segunda fase de seleção, serão analisadas a qualidade metodológica, a inovação e adaptação contextual, a capacidade de mobilização e transformação e o protagonismo das pessoas beneficiárias. Além disso, há pontuações extras para grupos em vulnerabilidade (3 pontos); recursos de acessibilidade (3 pontos); ações para migrantes e refugiados (1 ponto); e ser realizado na região Norte (3 pontos); no Nordeste (2 pontos); e no Centro-Oeste (1 ponto).
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MÁRCIO LEAL GONÇALVES
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