A Nave Amerigo Vespucci recebe a Ferrari Club Red Passion à Roma

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FABIANA FERNANDES
06/06/2025 18h10 - Atualizado há 1 dia

A Nave Amerigo Vespucci recebe a Ferrari Club Red Passion à Roma
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A Ferrari Club Red Passion, renomada associação de proprietários de carros Ferrari, e presidenciada por Fabio Barone, participou do evento de apoio à desabilidade e inclusão organizado pelo Ministério da Defesa italiano na nave mais antiga do mundo, a Vespucci.
O encontro, que aconteceu no último sábado (31) , no Porto da Civitavecchia, em Roma, contou com a presença de membros da associação, convidados, autoridades governamentais e pessoas com deficiência.

A Vespucci, construída em 1931, é um dos navios mais icônicos da Marinha Italiana e atualmente está em sua missão de treinamento. O evento, que teve como objetivo promover a inclusão e a conscientização sobre a importância da acessibilidade, contou com a participação de membros da Ferrari Club Red Passion, que levaram seus carros para fazer um passeio com pessoas com deficiência pela cidade de Roma e com escolta da Polícia Penitenciária Italiana. 

Durante o evento, os membros da associação tiveram a oportunidade de interagir com pessoas com deficiência e compartilhar suas experiências de vida, um encontro de conscientização e da importância da inclusão e da acessibilidade para uma sociedade mais justa e igualitária. 
A nave italiana Vespucci, construída no ano de 1931, é um dos navios mais emblemáticos da Marinha Italiana e está atualmente em sua 90ª missão de treinamento. O navio, que entrou em serviço em 6 de junho de 1931, tem sido utilizado para treinamento de cadetes e oficiais da Marinha desde então, com exceção de alguns anos ( 1940 devido a eventos de guerra, e dos anos de 1964, 1973, 1997, 2014 e 2015, devido a eventos extraordinários.
 
O veleiro Americo Vespucci, comissionado em 1930 e lançado ao mar em 1931, entrou em serviço como navio-escola da Academia Naval de Livorno. O objetivo do navio é treinar futuros oficiais da Marinha Real, mantendo viva a tradição de navegação à vela.
 
O veleiro recebeu o nome do famoso explorador e cartógrafo italiano Americo Vespucci, nascido em uma família rica em Florença em 1454. Vespúcio ficou conhecido por suas viagens de descoberta e por ter sido o primeiro a perceber que as Américas eram um continente separado da Ásia. Ele também foi o primeiro a usar o termo "Novo Mundo" para se referir às terras recém-descobertas. Vespúcio conheceu Cristóvão Colombo na Espanha e foi atraído por viagens de descoberta.
 
Americo Vespucci desempenhou um papel fundamental na compreensão de que as Américas eram um continente separado da Ásia. As suas viagens e relatos detalhados, especialmente após 1501, mostraram que as terras encontradas eram muito maiores e diferentes do que inicialmente pensado, confirmando que não se tratavam apenas de umas ilhas ou regiões periféricas da Ásia, como Cristovão Colombo inicialmente acreditava. 
 
Com uma área total de 2.635 metros quadrados, as 24 velas da embarcação de Vespucci eram feitas de lona, um tecido de cânhamo com espessura entre 2 e 4 milímetros. As velas eram costuradas com várias tiras, conhecidas como ferzi, e eram manobradas pelo contramestre, que dava instruções através de um apito. Essa técnica de navegação permitiu que Vespucci explorasse novas rotas e descobrisse novas terras. 

As viagens de Vespucci foram fundamentais para o conhecimento geográfico do mundo na época. Ele foi o primeiro a perceber que as terras descobertas por Cristóvão Colombo não eram parte da Ásia, mas sim um novo continente. Por isso, o continente foi nomeado em sua homenagem: América.
 
A nomeação foi feita em 1507 pelo cartógrafo alemão Martin Waldseemüller, que publicou um mapa do mundo onde o novo continente foi chamado de "América", em homenagem a Americo Vespucci. 
 
O veleiro é uma verdadeira obra-prima da engenharia naval. Além de treinar futuros oficiais, o navio também é usado para representar a Itália em eventos internacionais, como regatas e festivais marítimos.
 
As duas primeiras viagens foram feitas em nome da Coroa da Espanha, começando em 1497 com explorações do Golfo do México, da costa atlântica dos Estados Unidos e continuando para o norte até a foz do Rio Amazonas e o Cabo de Santo Agostinho.
 
As duas últimas viagens foram encomendadas pelo Rei de Portugal com rotas que tocaram as Ilhas de Cabo Verde, as costas atlânticas da América do Sul (da Guiana à Patagônia) e a baía do Rio de Janeiro em 1502.
 
A aspirante Anna Testa, em entrevista a Rai News declarou:
 
O lema atual Vespucci, não é o primeiro lema da unidade, sendo um navio de 1931, na época da Marinha Real, todos os navios tinham o mesmo lema, verdadeiro, para a pátria e para o rei, posteriormente, então a partir de 1945, foi modificado em " Sal na fúria dos ventos e eventos" , em 1978 foi modificado novamente mais uma vez.
 
 "Não quem começa, mas quem persevera". 
 
É um lema conhecido que podemos admirar hoje, frase atribuída a Leonardo da Vinci, e a outra muito significativa para o que é a atividade do navio, porque uma vez que chegam a bordo, têm o primeiro contato com o mar, o primeiro batismo com o mar, finaliza." 
 
Em seu atual retorno ao porto de destino, o veleiro navegará pelos mares por aproximadamente 40.000 milhas , partindo de Gênova (Itália), a Nave Vespucci visitará 5 continentes cruzando 3 oceanos.

 
 


 

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Fabiana Inês dos Santos
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FONTE: https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/ferrari-club-red-passion-marca-presenca-em-evento-de-inclusao-na-nave-mais-antiga-do-mundo-amerigo-vespucci-
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