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As práticas voltadas para a sustentabilidade na construção civil vêm sendo cada vez mais valorizadas e tornaram-se obrigatórias com a Resolução CONAMA nº 307/2002, que regula a gestão de resíduos da construção civil, estabelecendo diretrizes, critérios e procedimentos para o gerenciamento e destinação desses resíduos, a fim de minimizar os impactos ambientais. O que antes era considerado um diferencial competitivo, hoje se tornou quase um requisito obrigatório, alinhando-se aos princípios ESG (Ambiental, Social e de Governança, em inglês, Environmental, Social and Governance). Segundo levantamento do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), o setor consome 20% da água das cidades, 75% dos recursos naturais e gera 80 milhões de toneladas de resíduos por ano.
Pioneira na gestão de resíduos dentro dos canteiros de obras, a Dinâmica Engenharia criou, ainda na década de 90, o Projeto
Entulho Zero, com o objetivo de reduzir a presença de resíduos que agridem o meio ambiente com o descarte de material das obras, buscando uma construção cada vez mais sustentável. Em 2025, somado a outras ações socioambientais e de governança que a Dinâmica tem fortalecido ao longo de seus 42 anos, a iniciativa
Entulho Zero recebeu um reforço com a contratação de uma empresa de consultoria e gerenciamento de resíduos da construção civil, com foco em soluções mais sustentáveis e com maior precisão de dados.
Em parceria com a Savana Meio Ambiente, a Dinâmica tem implementado um Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) mais moderno, cumprindo a legislação brasileira e visando reduzir ainda mais os impactos ambientais, garantindo o menor impacto possível ao meio ambiente, às cidades e às comunidades onde estão localizados seus empreendimentos. O trabalho inclui a criação de um manual prático, reuniões com a equipe das obras, vistorias mensais, além da promoção de palestras educativas e treinamentos dos trabalhadores, capacitando-os para o preenchimento correto dos Manifestos de Transporte de Resíduos (MTRs) e a rastreabilidade dos resíduos.
A gestora ambiental da Savana Daniella Gomes Ribeiro explica que, ao final de cada obra, será possível saber exatamente a quantidade de resíduos gerados e sua destinação, de acordo com sua natureza. “Essa atuação resulta em canteiros mais limpos, menor desperdício, mais segurança, uma construção mais sustentável e responsável, além da valorização do empreendimento por parte dos proprietários que buscam não apenas uma compra, mas um produto com propósito”.
Outras práticas Ainda no fomento a ações de responsabilidade socioambiental, a Dinâmica promove iniciativas como o uso racional da água, o consumo eficiente de energia elétrica e a seleção de fornecedores ambientalmente adequados. No âmbito das boas práticas socioambientais, investe em ações de gentileza urbana, como a revitalização de praças e parques, estando envolvida em projetos que transformaram diversas regiões da capital, unindo crescimento econômico à melhoria da qualidade de vida da comunidade. A empresa também dissemina boas práticas, como o
Horta na Obra, que ensina colaboradores e futuros moradores a plantar e colher, promovendo hábitos saudáveis e gerando economia. “Ao realizar os testes de impermeabilização, pensamos: por que não aproveitar as floreiras para criar algo maior para nossos clientes e colaboradores? E foi assim que surgiram as hortas nas obras. Como resultado, promovemos a conscientização de clientes e colaboradores sobre bons hábitos e prevenção de problemas pós-obra”, explica a diretora de incorporação da Dinâmica, Patrícia Garrote.
Relatório ESG Comemorando seus 42 anos, a Dinâmica lançou seu Relatório ESG. Preocupada com o desenvolvimento de ações socioambientais e de governança, a empresa fortaleceu e ampliou suas iniciativas ao longo desse tempo, hoje intituladas como práticas ESG – sigla em inglês para Environmental, Social and Governance – que integram os processos e atividades gerenciais de uma organização. A diretora de incorporações da Dinâmica, Patrícia Garrote, explica que essas práticas têm como objetivo orientar a avaliação de riscos, identificar oportunidades e analisar os impactos gerados direta ou indiretamente pela empresa em sua área de influência. “A adoção das práticas ESG também promove a sustentabilidade corporativa ao introduzir o conceito de valor compartilhado, ou seja, além de gerar capital econômico, as empresas também agregam valor à sociedade. Sob o ponto de vista econômico, as práticas ESG proporcionam ainda vantagens competitivas, como facilidade na obtenção de créditos e investimentos, atração de consumidores conscientes e manutenção de uma reputação sólida”.
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CAROLINA OLIVEIRA DE ASSIS
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