Certa vez, um mestre espiritual me disse: “A prosperidade não é o que você tem. É o quanto você se permite receber.” Naquele momento, eu entendi que consciência e abundância são irmãs gêmeas: uma não caminha sem a outra.
Vivemos numa era em que a abundância material é celebrada nas redes sociais, mas o vazio interior grita baixinho nos bastidores. É aqui que entra a verdadeira consciência da prosperidade — não aquela que nos empurra para o consumismo desenfreado, mas a que nos convida a reconhecer o valor de quem somos e a energia que escolhemos movimentar todos os dias.
Bob Proctor, um dos maiores estudiosos sobre a mente e o dinheiro, dizia que “a prosperidade começa com um pensamento.” Segundo ele, o problema nunca foi a falta de recursos, mas sim o condicionamento inconsciente que carregamos desde a infância, que nos limita, que nos faz acreditar que riqueza é privilégio de poucos.
E ele está certo. Muitos de nós crescemos ouvindo frases como “dinheiro não nasce em árvore”, “espiritualidade e dinheiro não combinam”, ou “quem tem muito dinheiro, perde a essência”. Essas crenças, repetidas em voz baixa por gerações, criaram um campo energético que nos afasta da abundância em todos os níveis: emocional, espiritual, relacional e financeiro.
Carl Jung, em sua sabedoria profunda sobre o inconsciente, já dizia: “Enquanto você não se tornar consciente, o inconsciente vai dirigir a sua vida — e você vai chamá-lo de destino.” Isso vale para o amor, para a saúde e, claro, para a prosperidade.
A consciência da prosperidade começa no silêncio. No momento em que você se olha no espelho e se pergunta: “O que é prosperidade para mim?” Para alguns, é liberdade. Para outros, é paz. Mas para todos, ela passa por um estado interno de merecimento.
Louise Hay nos ensinou que “aceitar prosperidade é muito mais difícil do que desejar prosperidade.” Porque desejar é um exercício mental. Aceitar é um movimento de alma.
Dentro das terapias que pratico e ensino — especialmente as de acesso ao campo energético — percebo que o maior bloqueio à prosperidade não é a falta de oportunidade, mas a baixa frequência vibracional com a qual muitas pessoas se conectam ao dinheiro. Elas desejam abundância, mas vibram escassez. Querem receber, mas têm vergonha de cobrar. Anseiam por liberdade financeira, mas carregam culpa por prosperar.
A boa notícia é que a consciência se cultiva. Prosperidade se pratica. Não é sobre fazer afirmações soltas no espelho. É sobre permitir que o seu corpo, sua mente e sua energia entrem em coerência com o que você diz querer.
Espiritualidade e prosperidade não são opostas. Pelo contrário: quando unidas, criam um campo magnético que não apenas atrai o que é bom, mas sustenta aquilo que vem. Por isso, minha provocação aqui é: o que em você ainda rejeita a abundância?
A consciência da prosperidade é um caminho. Não um destino. É escolher todos os dias sair do piloto automático e entrar na vibração do amor, da gratidão e do merecimento. E isso não se aprende em planilhas, se aprende na alma.
Como Bob Proctor dizia, “Você não é pago pelo tempo que trabalha. Você é pago pelo valor que traz ao tempo.” E quanto mais valor você vê em si mesmo, mais o universo reflete isso em forma de oportunidades, recursos e encontros.
Prosperidade é energia.
E a energia da abundância ama quem escolhe viver em verdade!
Por Lele Abdala
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