O Luto Pela Morte dos Pets: Um Amor Que Merece Ser Reconhecido e Respeitado

A dor da perda de um animal de estimação é real e legítima, mas ainda enfrenta resistência social para ser validada

PRISCILA GONZALEZ
05/06/2025 08h28 - Atualizado há 21 horas

O Luto Pela Morte dos Pets: Um Amor Que Merece Ser Reconhecido e Respeitado
Divulgação
O amor pelos animais de estimação transcende, cada vez mais, a ideia de que eles são apenas companheiros. Eles são, de fato, membros da família, presentes nos momentos de alegria, nas rotinas diárias, nas dificuldades e nos silêncios que só quem convive com eles compreende. Por isso, quando um pet morre, o luto vivenciado não é diferente do que se experimenta pela perda de qualquer outro ente querido.

No entanto, esse luto nem sempre é reconhecido pela sociedade. Muitos tutores enfrentam não apenas a dor da perda, mas também o desconforto de não terem seu sofrimento legitimado. É o chamado "luto não reconhecido" ou "luto não autorizado".


"A morte de um pet representa, muitas vezes, o rompimento de um vínculo construído ao longo de anos, constituído por amor, cuidado, rotina e presença constante. Quem vivencia essa dor não perde 'apenas um animal'. Perde um membro da família. E esse luto precisa ser reconhecido, acolhido e respeitado", explica o médico-veterinário Dr. Marcelo Müller, com atuação focada em bem-estar animal e atendimento domiciliar.

O vínculo que transcende a convivência

Dr. Marcelo reforça que a relação entre humanos e animais vai muito além do afeto. "Para muitas pessoas, o pet é aquele que esteve presente nos dias bons e nos dias difíceis, que auxiliou na superação de quadros depressivos, separações, perdas e momentos de solidão. Eles oferecem suporte emocional, companhia e, frequentemente, constituem a motivação diária para seguir em frente", destaca.

Por essa razão, a dor da perda é real, intensa e completamente legítima, não representando um amor "menor" em comparação ao luto por seres humanos.

O luto não reconhecido: quando a sociedade não compreende

Apesar dos avanços na compreensão dos vínculos afetivos entre humanos e animais, ainda persiste resistência social em validar esse tipo de luto. Comentários como "Era apenas um cachorro" ou "Você pode adotar outro" — além de profundamente insensíveis — intensificam a dor de quem sofre.

"O luto por um pet, quando não é reconhecido socialmente, gera um sofrimento solitário e incompreendido. A pessoa, além da dor natural da perda, carrega o peso adicional de se sentir culpada por 'sofrer excessivamente' por algo que alguns não compreendem. Trata-se de um luto invisibilizado, mas profundamente real", afirma Dr. Marcelo.

O papel do veterinário no processo de despedida

Na prática do atendimento domiciliar, Dr. Müller já observou como o ambiente familiar se torna também um espaço de acolhimento e rituais de despedida.

"Quando acompanho uma família em um momento de fim de vida do pet, presencio muito mais do que a dor da perda. Observo amor, gratidão e a necessidade de encerrar esse ciclo de forma digna, respeitosa e, fundamentalmente, sem sofrimento desnecessário para o animal", compartilha.

Ele ressalta que, já presenciou rituais de despedida realizados no próprio lar, que podem incluir momentos de reflexão, palavras de gratidão e tudo aquilo que auxilia a família a elaborar adequadamente esse momento de transição.

Luto é processo, é amor em transformação

O veterinário explica que vivenciar o luto, seja por um animal ou por um ser humano, não significa esquecer, mas sim transformar o amor em memória e legado. "Realizar esse processo com acolhimento, apoio emocional e compreensão faz diferença significativa.

Ritualização da despedida: a importância dos últimos cuidados

Para muitas famílias, os rituais de despedida são fundamentais no processo de elaboração do luto. Empresas especializadas, como o MEMO Crematório Pet, têm surgido para oferecer despedidas dignas que respeitam a necessidade dos tutores de se despedirem adequadamente de seus companheiros.

                                                                             

O MEMO, por exemplo, disponibiliza de duas capelas especialmente destinada ao velório de pets, em ambiente acolhedor e respeitoso onde as famílias podem vivenciar seus momentos de despedida com a dignidade que seus companheiros merecem. Seus serviços incluem desde cremações coletivas até individuais – onde nas individuais as cinzas são devolvidas à família em urnas especiais. Em ambas opções,  o tutor tem direito a fazer o velório presencial na capela e até mesmo online, permitindo que familiares e amigos que não possam estar fisicamente presentes participem do momento de despedida através de transmissão ao vivo. 
                                                                         


"O que vejo de mais importante nesses serviços especializados é que eles reconhecem a legitimidade do nosso sofrimento. Ter uma capela dedicada, com profissionais que entendem nossa dor, faz toda a diferença no processo de luto. Não é sobre luxo, é sobre dignidade e respeito pela memória do nosso companheiro", destaca Marcelo.

A empresa também oferece opções de memorialização, como relicários, joias personalizadas e bio urnas, permitindo que as famílias escolham a forma mais significativa de preservar a memória de seus pets. Além disso, conta com serviço de traslado e atendimento 24 horas e 7 dias por semana, buscando o animal em casa ou na clínica veterinária, minimizando o estresse adicional para as famílias em momento tão delicado.
                                                 
                 

"Cada família vivencia o luto de forma única, e ter opções que respeitem suas crenças e necessidades emocionais é fundamental. Alguns tutores encontram conforto em rituais mais elaborados na capela, outros preferem despedidas mais simples. O importante é que a escolha seja respeitosa e traga paz de espírito", conclui Dr. Marcelo.

A importância de abordar este tema

Falar sobre luto é falar sobre amor. Segundo Dr. Marcelo Müller, reconhecer a dor da perda de um pet é também reconhecer a importância que esses seres têm em nossas vidas.

"Quem sofre a perda de um pet não deseja que sua dor seja minimizada. Busca ser compreendido, acolhido e, sobretudo, respeitado. O luto não precisa ser completamente compreendido por todos, mas necessita ser legitimado. Porque quem ama verdadeiramente, sofre genuinamente pela perda."

Conclusão: quando o amor é real, o luto também é

A morte de um pet encerra uma história de amor, mas abre espaço para que esse sentimento se transforme em memória, gratidão e, para muitos, no desejo de, futuramente, iniciar uma nova jornada de afeto com outro animal.

O processo de luto pode ser facilitado quando as famílias têm acesso a serviços que compreendem a profundidade desse vínculo. Seja através do acompanhamento veterinário domiciliar durante os últimos momentos, ou de serviços especializados que oferecem despedidas dignas e personalizadas, o importante é que cada família encontre sua forma de honrar a memória de seu companheiro.

Respeitar esse processo, com empatia e sensibilidade, é responsabilidade não apenas dos tutores, mas de toda uma sociedade que, gradualmente, compreende que o amor não se mensura pela espécie.
                             

Dr. Marcelo Müller                                                            Memo Crematório Pet
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FONTE: Memo Crematório Pet
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