O maior concorrente dos exportadores de aço e alumínio vai ser o aumento da produção interna e não os outros países, diz Bruno Corano
ASSESSORIA DE IMPRENSA
04/06/2025 11h33 - Atualizado há 2 dias
Bruno Corano
Os Estados Unidos não são autossuficientes na produção de aço e alumínio. A produção de aço em 2024 não foi suficiente para atender nem 80% do mercado: 23% de todo o aço consumido nos Estados Unidos foi importado. Já em relação ao alumínio, esse percentual é ainda pior, 50% de todo o alumínio que os Estados Unidos consomem são importados, predominantemente, do Canadá. Voltando à questão do aço, os principais exportadores para os Estados Unidos, são justamente Canadá e Brasil, vindo na sequência México e Coreia do Sul. Existe um único país que não vai ser afetado por essa taxa, que é a Inglaterra, em razão do acordo bilateral que foi firmado recentemente. Só que a Inglaterra não é um produtor de aço nem de alumínio. Assim, de uma forma geral, ela não vai significativamente se beneficiar disso. Já o Brasil vai ser taxado assim como os demais outros países. O maior concorrente dos exportadores de aço e alumínio vai ser o aumento da produção interna e não os outros países. Mas, com 25% ou 50% já passou a existir uma corrida para o aumento da produção interna, além da diminuição das compras, das importações. P Esses 25% a mais só uma pressão maior para que esse aumento de produção interna aconteça rapidamente. Bruno Corano é economista da Corano Capital Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
NEIDE LIMA MARTINGO PEREIRA
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FONTE: Bruno Corano