Pix em shows e grandes festivais de música

BRUNO NAVARRO
30/05/2025 10h13 - Atualizado há 4 dias

Pix em shows e grandes festivais de música
Créditos: Divulgação
 

Pix em shows e grandes festivais de música: solução prática ou risco de golpes?

 

Renan Basso, especialista em tecnologia financeira, ressalta a importância do sistema
de pagamento instantâneo nos eventos e os cuidados na hora de efetuar compras

 

Este ano tem sido marcado por grandes shows e festivais de músicas que, comumente, atraem milhares de pessoas. A lista é grande. Desde o Lollapalooza, que reuniu 240 mil pessoas no mês passado, a Tomorrowland Brasil, Festival Interlagos e The Town – que acontecem no segundo semestre, ao show de Lady Gaga, que sozinho deve atrair 1,6 milhão de pessoas em maio, segundo o governo do Rio de Janeiro. O Pix, assim como essas agendas de entretenimento, tem muitos adeptos e tem se tornado o queridinho na hora de facilitar os pagamentos em meio a multidões.

 

Por muito tempo, os festivais de música também foram sinônimos de dinheiro amassado no bolso e máquinas de cartão sem sinal. Mas, com a popularização do Pix, o cenário mudou. Hoje, bastam alguns toques na tela do celular para pagar aquela bebida gelada, comprar lembranças ou até dividir o lanche com os amigos. O sistema de pagamento, com sua promessa de agilidade e praticidade, parece ter encontrado um palco ideal nesses eventos. Mas será que ele é realmente a solução perfeita? Ou é apenas mais uma tecnologia que, sem os devidos cuidados, pode dar margem a novos tipos de golpes?

 

Para Renan Basso, co-fundador e diretor de negócios da MB Labs, grupo especializado em consultoria e desenvolvimento de aplicativos e plataformas digitais, o segredo está no equilíbrio. “Apesar de o Pix ter revolucionado os meios de pagamento, eliminando a necessidade de dinheiro físico e otimizando transações instantâneas, a praticidade atrai oportunistas. Por reunirem milhares de pessoas em clima de descontração, os festivais e grandes shows se tornam ambientes favoráveis para aplicação de golpes criativos, como QR Codes falsos colados por cima dos originais, chaves Pix clonadas, e até comprovantes de pagamento forjados. Quando somamos o ambiente agitado à falta de atenção momentânea, o risco aumenta exponencialmente”, destaca.

 

Segundo dados do Instituto DataSenado, mais de 40 milhões de pessoas foram vítimas de golpes digitais em 2024 e para ajudar o público a se proteger, Renan destaca quatro dicas simples e eficazes ao usar o pix em festivais. São elas:

 

- Confira os dados do recebedor: Antes de confirmar qualquer Pix, o aplicativo mostra o nome e parte do CPF ou CNPJ da pessoa que vai receber. Nunca finalize a transação sem conferir essas informações. Se algo parecer estranho, pare e pergunte.

 

- Cuidado com QR Codes falsos: Alguns golpistas colam QR Codes por cima dos originais, redirecionando o pagamento para suas contas. Sempre que possível, peça para o vendedor gerar o QR Code na hora, ou prefira pagar via chave Pix informada por ele e confira o nome.

 

- Evite fazer Pix para pessoas desconhecidas fora dos canais oficiais: Se estiver comprando algo dentro do festival, priorize vendedores autorizados e estandes oficiais. Em grupos online ou em conversas informais, não envie dinheiro sem garantias de entrega.

 

- Prefira sistemas integrados do festival, se houver: Alguns eventos já oferecem pulseiras com crédito, apps oficiais de pagamento ou integração com Pix, o que aumenta a segurança. Se esse sistema estiver disponível, é a melhor opção.

 

Apesar dos riscos, o Pix segue como um grande aliado para aqueles que desejam curtir os grandes eventos com praticidade. Com alguns cuidados simples, é possível aproveitar toda a conveniência do sistema sem cair em armadilhas. Afinal, em um ambiente no qual tudo acontece rápido, nada melhor do que um pagamento que acompanha o ritmo da festa, sem deixar a segurança de lado.



 

Sobre o Grupo MB Labs

Fundado em 2013 por Renan Basso e Marcello Marabita, o Grupo MB Labs é um ecossistema de empresas especializadas em consultoria e desenvolvimento de aplicativos e plataformas digitais, que oferece ao mercado soluções que integram design, tecnologia, estratégia, e engenharia de software com uma gama de produtos e serviços digitais. Entre as empresas do grupo, estão: Bankeiro, plataforma whitelabel com foco no setor financeiro e fintechs; Engagx, super app corporativo focado em ensino e recursos humanos; e Talentow, plataforma de recrutamento e seleção para o tecnologia. Atualmente a companhia conta aproximadamente 320 colaboradores e mais de 300 projetos desenvolvidos por todo o Brasil.

 

 


 

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BRUNO NAVARRO OLIVEIRA GUIMARÃES
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