Riachuelo lança primeira coleção de camisetas rastreáveis feitas com algodão 100% agroecológico e tingimento natural à base de plantas
Novidade chegará às lojas no dia 28 de maio com opções para o público feminino, masculino e infantil em duas modelagens e cinco cores
MARINA T. MARQUES
29/05/2025 15h39 - Atualizado há 1 dia
Créditos: Divulgação
A Riachuelo, marca de varejo da moda que inspira o Brasil, reforça seu compromisso e responsabilidade com a criação e produção de peças de roupa mais sustentáveis, com o lançamento de sua primeira coleção de camisetas feitas com algodão 100% agroecológico e tingimento de base natural. A linha, conta com cinco opções de cores - branco, azul, rosa, verde e marrom – em dois modelos diferentes e diversos tamanhos, atendendo ao grande público da marca. O novo ícone do básico mais sustentável chega às lojas e ao e-commerce a partir de 28 de maio, com preço democrático de R$ 69,90. O preview do lançamento aconteceu no carnaval de Salvador, com a assinatura das camisetas oficiais do camarote Expresso 2222, que também foram produzidas em malha com 100% algodão agroecológico, cultivado em pequena escala através de técnicas regenerativas, que dispensam uso de químicos em seu processo produtivo, utilizando apenas biofertilizantes e defensivos naturais. A novidade desta vez está no tingimento de base natural, que traz cores atemporais, que combinam com todas as estações, se tornando um item versátil e essencial para um guarda-roupa mais consciente.
“Esse lançamento é resultado de um trabalho coletivo que envolve tecnologia, inovação e, principalmente, pessoas. O algodão agroecológico cultivado no sertão do Rio Grande do Norte representa não só uma escolha sustentável, mas um compromisso com nossa comunidade local, seus agricultores, saúde do solo, preservação da biodiversidade da Caatinga com um novo jeito de produzir moda no Brasil. Levar essas camisetas para as lojas é ampliar o alcance desse impacto positivo e mostrar que é possível aliar estilo e responsabilidade em uma mesma peça”, explica Taciana Abreu, diretora de Sustentabilidade da Riachuelo.
O algodão agroecológico da Riachuelo, é produzido através do apoio do Instituto Riachuelo ao programa Agro-Sertão, que este ano alcançou mais de 160 agricultores em 15 municípios do interior do estado do Rio Grande do Norte. Sua malha é produzida em cadeia 100% nordestina. Após beneficiado, o algodão é vendido diretamente pelos agricultores para fiação parceira em João Pessoa (PB) e o fio vira malha na fábrica da Riachuelo na região metropolitana de Natal (RN). A cadeia produtiva da moda é bastante complexa e pulverizada, passando por várias etapas que, em muitas vezes, são terceirizadas , como costura, confecção, tingimento, dentre outras. Já o tingimento da coleção é realizado com corantes de base natural cuja cor é proveniente de plantas como a Anileira, Acácia e Alfafa. Desenvolvido em parceria com a Química Inteligente, o corante azul que tem como base a Anileira, também tem por trás parceria do Instituto Riachuelo. O projeto, realizado em Monteiro (PB), visa criar mais uma frente de geração de renda para a agricultura local. Já os insumos da Acácia e Alfafa, são oriundos de outras atividades fabris ou agrícolas em que seriam descartados como resíduos, fomentando a economia circular na moda.
O lançamento também se destaca pela rastreabilidade de toda sua cadeia produtiva, que vai da produção da matéria-prima à chegada dos produtos em loja, utilizando tecnologia blockchain, que garante que as informações registradas no sistema não possam ser alteradas, oferecendo mais confiança e autenticidade sobre a origem e percurso de cada produto. Em parceria com a Blockforce, organização especializada em pesquisa e desenvolvimento de soluções digitais para uma moda mais sustentável, através de um QR code aplicado às peças, clientes têm acesso a todas as etapas da produção das camisetas. Com mais de 70 mil peças produzidas a partir das safras de algodão agroecológico de 2022 e 2023, a coleção representa um passo significativo na jornada da Riachuelo por uma moda mais ética, transparente e de impacto positivo para quem veste e para quem produz.
“Queremos ter cada vez mais produtos mais responsáveis e sustentáveis em nossas lojas e o algodão agroecológico terá um papel fundamental neste processo. Hoje ele representa menos de 1% do algodão produzido globalmente e, seu cultivo, se comparado ao algodão convencional, que utiliza agrotóxicos em sua produção, gera menos 37% de emissões de carbono. Ele faz parte da nossa estratégia matérias-primas e da nossa jornada de descarbonização a curto e longo prazo” – arremata André Farber, CEO do Grupo Guararapes. A Blockforce utiliza inteligência artificial para parametrização e otimização de dados e, como projeto de melhoria para o futuro, está também a inclusão da pegada de carbono e outros indicadores ambientais para que os clientes tenham acesso não só a rastreabilidade dos produtos, mas também os impactos no meio ambiente. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MARINA TEIXEIRA MARQUES
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